quarta-feira, 9 de maio de 2012

A historia do braço de ferro...


 
A Luta de Braço se perde no tempo, quando tenta - se descobrir a sua origem, o que se sabe é que este desafio entre duas pessoas usando o braço vem de muito antes de cristo, prova disto é que civilizações como: Egípcia, Grega e Romana esboçaram esta prática em pinturas, escrituras, estatuas etc; Sendo assim fica difícil definir exatamente a sua origem.

No Brasil a Luta de Braço ou "Braço de Ferro" como é mais conhecido se tornou esporte na década de 50, onde um importante jornal de esporte (Gazeta Esportiva) realizava campeonatos populares no Brasil, pessoas como: Nivaldo Felix Cerqueira, Hugues Jorge, Miro Olaves, João Dimasio, Jorge Zeleniquea, Sérgio Capeli, Celso Capeli, Célio Capeli, Silvio Fiuza, Nelson Costa de Araújo, Renato Corio e outros foram os atletas de maior expressão naquela época, esses eventos realizados pela Gazeta durarão até a metade da década de 60.

A Luta de Braço tornou - se um esporte oficial internacionalmente em 1967 quando foi fundada a W.A.F ( WORLD ARMWRESTLING FEDERATION ), federação esta que hoje tem cerca de 117 países filiados. No Brasil a Luta de Braço tornou - se oficial em 1977 quando a modalidade foi incluída na Confederação Brasileira de Culturismo entidade eclética em que era responsável pela Luta de Braço, Levantamento Básico de Potência e Culturismo. Onde, Dr. Laércio Martinez torna - se uma peça fundamental para esta modalidade no Brasil pois, como presidente da C.B.C e o bom relacionamento que tinha com o governo federal coloca o Brasil no cenário internacional levando a equipe brasileira ao primeiro campeonato mundial existente, que foi realizado em ALBERTA CANADÁ no mês de novembro, torneio este que teve a participação de 47 bracistas vindos de: Canadá, Índia, EUA e o Brasil.

Partindo deste momento o Brasil esteve presente em todos os campeonatos mundiais realizados até hoje, eventos que seguem a frente em ordem de realização: Índia 1980, Brasil 1981 (campeonato este realizado pelo Dr. Martinez, e que nos colocou definitivamente entre os melhores do mundo), EUA 1982, Costa Rica 1983, no ano de 1984 não houve a realização do evento, México 1985, Índia 1986, Inglaterra 1987, Suécia 1988, Grécia 1989, EUA 1990, Israel 1991, Suíça 1992, Canadá 1993, Suécia 1994, Brasil 1995 (Organizado por Humberto Panzetti, Nivaldo F. Cerqueira e Paulo R. Sabioni o campeonato foi considerado o "melhor" de todos os tempos), EUA 1996, Índia 1997, Canadá e Egito 1998, Rússia 1999, Estados Unidos 2000, Itália 2001, Egito 2002, Rússia 2003, Brasil e Japão 2005.


Tendo o Brasil ficado sempre entre os primeiros, atualmente Luta de Braço Brasileira é a primeira no Ranking Mundial Feminino, Primeira no Masculino, Segundo na Categoria Máster +40, Terceiro na Categoria Júnior e Penta-Campeão Mundial para portadores de Deficiência Física, a modalidade cresceu muito desde a criação da Confederação Brasileira de Luta de Braço no ano 1994.

Em 2002 a CBLB, começou a desenvolver paralela a Luta de Braço a modalidade de Halterofilismo Paraolimpico, modalidade ate hoje desenvolvida por esta Entidade. A Confederação Brasileira de Luta de Braço sempre foi prestigiada pelo Governo Federal, desde a organização do Campeonato Mundial de 1981 em Brasília, sendo que desta forma graças ao apoio recebido pela Secretaria Nacional de Esportes de Alto Rendimento, Ministério de Esportes e mais recentemente Secretaria da Juventude Esporte e Lazer do estado de São Paulo estamos mantendo Equipes Júnior, Adulto, Máster, e Portadores de Deficiência Física participando em todos os Campeonatos Mundiais também outra grande vitória da modalidade são os programas de bolsa-atleta onde bracistas filiados a CBLB foram agraciados nos estados da Paraíba, Mato-Grosso do Sul e atualmente pelo programa de Bolsa do Ministério Esportes.
Regras

CAPÍTULO I: PARTICIPAÇÕES


1-)
Só poderão participar atletas maiores de 18 anos e menor com autorização dos pais.

2-)
Os competidores só poderão inscrever se de acordo com o capítulo II.
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CAPÍTULO II: CATEGORIAS


3-)
Para Homens : 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90, 100, 110, 110+kg.
4-) Para Mulheres : 50, 55, 60, 65, 70, 80, 80 +kg.

5-)
A pesagem dos atletas deverá terminar uma hora antes do início da competição.
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CAPÍTULO III: A MESA


6-)
A mesa oficial, de ferro, tampa de madeira, tendo um pino de cada lado, de 15 cm, para a fixação da mão durante a luta.
Altura da mesa: 103 cm, medido desde o piso até a superfície da tampa da mesa.
Medida da tampa: 65 x 90 cm.
Apoio do cotovelo de combate: será quadrado ( 17 x 17 ) cm e espessura de 4 cm, construido de material macio.
Haverá duas almofadas de 10cm de altura, uma de cada lado, sobre a mesa para não deixar dúvida quanto a vitória ou derrota dos competidores.Haverá uma linha horizontal dividindo a mesa em duas partes iguais, linha esta para orientar o centro da pegada.

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CAPÍTULO IV: PEGADA

7-)
Os competidores deverão apresentar se com o braço nu, as unhas deverá estar bem aparadas.

8-)
A mão livre deverá segurar o pino lateral.

9-)
O cotovelo do braço de combate será colocado sobre o apoio referido no item 6.

10-)
As mãos devem estar alinhadas no centro da mesa, com os polegares unidos e entrelaçados, a falange distal do polegar deve estar a vista.

11-)
Os pulsos não podem estar curvados ou dobrados, mas sim alinhados.

12-)
Haverá dois árbitros, um central para o alinhamento do punhos e sinal de partida e o outro auxiliando para que não haja faltas.

13-)
O tempo de cada luta é ilimitado.

14-)
Haverá um descanso de 30 segundos após uma falta.

15-)
Os atletas terão 1 minuto para alinhar se, se isto não ocorrer o árbitro será responsável pelo alinhamento.

16-)
O árbitro central tem poder de paralisar uma luta se perceber algum risco de lesão.
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CAPÍTULO V: FALTAS

17-)
O cotovelo não pode em momento nenhum perder o contato com o apoio de mesa.

18-)
Soltar a mão ou abrila após o sinal de partida.

19-)
Largar a mão do pino.

20-)
Os ombros devem estar alinhados a mesa (o árbitro deve conseguir passar a mão entre o bíceps e o antebraço).

21-)
Manter o pulso dobrado em posição perdedora por mais de 15 segundos.

22-)
A mão ser apoiada pelo ombro.

23-)
Cada duas faltas equivale a uma derrota.

24-)
Toda falta feita em posição perdedora equivale a uma derrota.

25-)
As disputas serão realizadas em dupla eliminatória e a final no sistema melhor de 3.

26-)
Os dois pés sem o contato do chão.

27-)
Qualquer atitude desleal ao oponente.

A historia do boxe.......


Um dos esportes mais antigos do mundo, remontando à época dos Jogos Pan-Helênicos (776 A.C.), as Olimpíadas realizadas quadrienalmente em Olímpia, Grécia.
Denominado em seus primórdios de pugilato, os seus lutadores usavam mãos envoltas em correias de couro e tinham os corpos inteiramente nus.
Os vencedores dos confrontos ganhavam uma coroa de oliveira selvagem e grande prestigio em toda Grécia antiga.
Com o declínio dos Jogos Pan-Helênicos, o pugilato viveu um período obscuro. Na Idade Média muito pouco se conhece, mas no final da Idade Moderna, o pugilato, agora já conhecido por boxe, era praticado pelos homens mais valentes das cidades européias e americanas que se digladiavam mostrando sua coragem, força e resistência física em troca de remuneração a qual poderia ser em moeda corrente ou mercadoria, esta última forma era a mais comum.
Não existia número máximo de rounds, os lutadores utilizavam mãos nuas e os combates eram desprovidos de quaisquer regras. A violência era a tônica e a vitória era dada àquele que resistia em pé enquanto seu adversário estava prostrado ao chão.
Entretanto o nobre inglês Marques de Queensbury, entusiasta do boxe resolveu dar-lhe determinadas regras tornando-o mais justo, equilibrado e menos violento. Esta é a razão do boxe ter a alcunha de Nobre Arte.
O uso de luvas, divisão de pesos, limitação de rounds, foram criados e então o boxe passou a ser considerado pelo mundo ocidental como um verdadeiro esporte. A primeira luta legalizada de boxe profissional ocorreu em 7 de fevereiro de 1882, nos Estados Unidos.
Em 1896, data dos primeiros Jogos Olímpicos do mundo moderno, o boxe foi incluído, tendo passado então a ser qualificado como Amador, surgindo assim o boxe amador, possuindo regras substancialmente diferentes daquelas do boxe profissional.
No Brasil, surgiu o interesse pelo boxe em 1918, quando alguns marinheiros franceses fizeram algumas exibições em São Paulo.
Estudiosos do boxe tem procurado ao longo dos anos inová-lo, tornando-o mais seguro para os seus praticantes, preservando a emoção que é peculiar tanto ao boxe amador quanto ao profissional.

História do Boxe Profissional

REGRAS 1

Atualmente são disputados dois tipos de boxe: o amador e o profissional. O primeiro, que também é chamado de boxe olímpico, tem como principal preocupação a total integridade física de seus lutadores. No amador são usados capacete, protetor genital e protetor bucal, para que não haja maiores danos aos seu praticantes, enquanto no profissional os competidores usam apenas luvas, calção e sapatilhas.
O boxe amador tem 13 categorias, segundo o peso do atleta (minimosca, mosca, galo, pena, leve, superleve, meio-médio, meio-médio-ligeiro, médio-ligeiro, médio, meio-pesado, pesado e superpesado); o profissional tem 18 (as mesmas do amador, exceto superpesado e mais palha, supermosca, supergalo, superpena, supermédio e cruzador).

REGRAS 2

A disputa dá-se em um quadrado limitado por cordas, o ringue, que mede entre 4,90 m e 6,10 m. As lutas profissionais duram 12 assaltos, ou rounds, cada um de 3 min, e terminam imediatamente por nocaute se um dos atletas cair e não se levantar em 10 s. Se conseguir, considera-se knock down. Caso não haja nocaute, cinco juízes escolhem o vencedor por critério de pontos, com base no número de golpes dados ou o juiz de ringue interrompe a luta e declara um dos lutadores vencedor por nocaute técnico.

REGRAS 3

Os principais golpes são o jab, os cruzados de direita, de esquerda e o gancho. É proibido atingir o adversário abaixo da cintura, sob pena de desclassificação. Na Olimpíada a luta tem três assaltos de 3 min, com 1 min de intervalo entre eles.
Fonte: www.terra.com.br
História do Boxe Profissional
O boxe, ou a luta com os punhos, surgiu aproximadamente no ano de 4000 a.C., na região que é hoje denominada de Etiópia, no continente Africano, de onde se espalhou para o Egito Antigo e eventualmente para toda a área do Mediterrâneo.
Embora o "esporte" (então um tanto brutal para dispensar as aspas) não tenha sido incluído no programa dos Jogos Olímpicos da Antigüidade até o ano de 688 a.C., um esboço do que depois foi conhecido como boxe já tinha sido bem estabelecido entre os gregos daquele tempo. Era um tipo de disputa em que dois lutadores simplesmente se surravam até que um deles caísse nocauteado.
Com o avanço do Cristianismo, o boxe praticamente desapareceu da Europa, até ressurgir, no final do século XVII, em Londres, na Inglaterra. Em 1681, um jornal local trazia a notícia de uma luta, e em 1698 o Royal Theatre promovia combates regularmente.
Mas não é antes do início do século XVIII que o boxe torna-se um esporte popular, principalmente na Grã-Bretanha.
James Figg, primeiro campeão inglês dos pesos pesados, foi também o primeiro anunciar publicamente o ensino do boxe e sua técnica. A iniciativa de Figg, além de popularizar as sessões de sparring, promoveu também a abertura de novos locais destinados à prática do esporte.
James Figg, que passou a ser conhecido como o "pai do boxe", retirou-se do esporte em 1730. Um de seus discípulos, Jack Boughton, foi campeão inglês de 1729 a 1750.
Além de ensinar o boxe e ser responsável por uma academia em Londres, Boughton foi pioneiro ao formular um conjunto de regras para o esporte, em 1743. As regras desenvolvidas por ele foram usadas, em sua maioria, até 1838, quando então um novo sistema, o London Prize Ring Rules, foi adotado.
Tendo aparecido timidamente nos Estados Unidos no início do século XIX, o boxe era considerado ilegal na maioria dos estados americanos. Seus praticantes e fãs precisavam estar atentos à ação da polícia e de outras autoridades, que combatiam os eventos ligados à prática do esporte. Além de as lutas serem consideradas de caráter brutal e selvagem, havia outro problema: as apostas, que freqüentemente causavam distúrbios de conduta nos combates.
Assim, nos Estados Unidos, as primeiras lutas por títulos foram travadas em locais afastados, rurais, escondidos do grande público. Além das alegadas razões de segurança, naquela época, assim como hoje, o boxe era uma oportunidade para as classes menos inferiores superarem a pobreza e a discriminação. E as elites não viam tal situação com bons olhos.
Com a adoção das regras propostas pelo Marquês de Queensberry (limite de rounds, intervalos, contagem até 10, uso de luvas, categorias de peso, etc.), a maioria em vigor até hoje, novos campeões foram reconhecidos. O primeiro na categoria peso pesado foi John L. Sullivan, dos Estados Unidos, que derrotou Jack Kilrain ainda nas regras antigas, por nocaute, no 75º round, após 2 horas, 16 minutos e 23 segundos de combate.[3]
Antes de 1885 não existiam divisões de categoria por peso, procedimento que foi adotado a partir das regras do Marquês de Queensberry.
Assim, até aquela época, a história dos pesos pesados é a história do boxe em geral.
Depois, desenvolveu-se uma verdadeira mística em cima da categoria, a mais importante do boxe desde o seu surgimento. Parte dessa fascinação é creditada ao fato de as lutas entre pesos pesados poderem ser encerradas com apenas um golpe, mesmo que tenha havido, até então, grande desvantagem por parte daquele que vence. Outro motivo pode advir da disparidade entre os lutadores, que apesar de apresentarem diferenças expressivas de peso, altura e estilo, ainda assim podem competir.
Mas a razão principal está no fato de os pesos pesados serem literalmente os mais fortes participantes dessa nobre arte. A cada luta, a categoria máxima do boxe reedita um enorme conteúdo simbólico: se o campeão dos pesos pesados detém extra-oficialmente o título de homem mais forte e poderoso do planeta, ele também pode, teoricamente, derrotar qualquer um.
Assim, quando um campeão peso pesado foge do estereótipo estabelecido como ideal para ele — o de vencedor — cria uma situação atípica, na qual o fraco e dominado passa a dispor de poder imediato. Tudo se inverte. De uma hora para outra os dominantes se acanham e os dominados surgem, poderosos, aptos para triunfar.
Isso fez com que, excetuadas situações raras ao longo da História, o termômetro do boxe sempre fosse sua categoria máxima. Pugilistas excelentes, carismáticos e populares surgiram em categorias mais leves, mas não se pode deixar de afirmar que a eles falta o "poder" simbólico que sobra nos pesos pesados. Assim, a categoria dos pugilistas grandes, fortes, às vezes com excesso de peso, exerce sobre as pessoas um fascínio que não é encontrado em outra modalidade esportiva. Por mais que existam categorias igualmente competitivas, ou combatentes tecnicamente mais virtuosos, a defendida por Ali, Marciano, Tyson e tantos outros será sempre vista de maneira diferenciada, principalmente pelo que representa.

A historia do basebol...


Uma comissão especial reuniu-se em 1907 nos Estados Unidos da América para determinar a verdadeira data de nascimento do Beisebol. Um ano depois, ela concluiu que Abner Doubleday inventou o jogo na cidade de Cooperstown, no estado de Nova Iorque, em 1839.
Historiadores desportivos colocaram em dúvida essa decisão, relatando que na Inglaterra de 1700 existia um jogo chamado rounders que funcionava com um conjunto regras em vários aspectos semelhantes às do Beisebol, jogo este que terá sido levado para os Estados Unidos pelos colonos ingleses, sendo aí praticado a partir de meados do século XVIII.
A 23 de Setembro de 1845, Alexander Cartwright, bombeiro de Nova Iorque, o verdadeiro “pai” do baseball moderno, funda o famoso Knickerbocker Base Ball Club of New York. Escreveu e desenvolveu as primeiras 20 regras, as Knickerbocker rules.
A 19 de Junho de 1846, foi jogada a primeira partida: Knickerbockers contra New York Nine. Os New York Nine venceram os Knickerbockers por 23 a 1. A partir daqui vai dar-se o crescimento do número de clubes, primeiro em redor de Nova Iorque, alargando-se às restantes cidades e estados do norte. E depois ao sul e oeste dos Estados Unidos.
Em 1869, foram fundados os Cincinnati Red Stockings, a primeira organização profissional de Beisebol.
Em 1871, foi fundada a Associação Nacional de Beisebol Profissional.
Em 1874, foi feita a primeira viagem à Europa de uma equipa de beisebol. Na Inglaterra, jogaram-se jogos de Criquete contra equipas locais e jogos de exibição de Beisebol. Todas as partidas, incluindo as de Criquete, foram ganhas pelos jogadores americanos.
Em 1876, foi fundada a National League Professional Base Ball Clubs, a primeira liga de clubes profissionais, com oito clubes participantes.
Entre 1888 e 1889 , ocorreu a primeira digressão mundial de duas equipas. Fizeram-se exibições no Havai, Austrália, Nova Zelândia, Egipto, Itália, França e Reino Unido.
Em 1901, foi fundada a American League Professional Base Ball Clubs, concorrente da National League.
Em 1947, e pela primeira vez, um negro americano, Jackie Robinson, assina contrato profissional (com os Brooklin Dodgers).
Em 1992, o Beisebol, após várias participações como modalidade de demonstração, assume, pela primeira vez, o estatuto olímpico, em Barcelona’ 1992. Cuba vence e a equipe de jogadores universitários, representante dos EUA, têm de se contentar com a medalha de bronze.
Em 2000, houve a primeira participação de jogadores profissionais de Beisebol nos Jogos Olímpicos, em Sydney. A equipa americana ganha a medalha de ouro vencendo na final a eterna rival, Cuba, por 4-0.

História do Basebol
As raízes do basebol são antigas, profundas e internacionais na sua origem.
A Rússia tinha uma versão do basebol, designada por “lapta”, em 1300. Os jogos ingleses, “Cricket” e Rounders”, contribuíram para o surgimento da modalidade e são jogados desde os séculos dezasseis e dezassete, respectivos.
A famosa escritora inglesa, Jane Austen, referiu-se a um jogo de “ base-bola”, jogado no relvado de uma aldeia, no seu romance “ Northanger Abbey”, escrito em 1800.
Os alemães jogavam um jogo chamado “ Schlagball” que era muito parecido com o “ Rounders”. O lançador atirava a bola para um atacante, que batia com um pau e depois tentava correr em circuito de bases, sem ser atingido pela bola na posse da defesa.
Os americanos também tinham uma versão do “Rounders”.
As versões do basebol tiveram vários nomes, tais como: “base ball”, goal ball, round ball ou apenas base.
A primeira narração dum jogo de basebol teve lugar em Ontario(Canadá), a 4 de junho de 1838. O jogo era dividido em innings (entradas) e cada equipa tinha 3 outs (eliminações) por innings.
Em 1845, Catwright, de New York City ficou conhecido como “ o pai do basebol” escrevendo um conjunto de vinte regras padrão para o jogo, onde passou a existir um árbitro.
Este conseguiu criar uma das primeiras equipas conhecidas de basebol, “Knickerbocker Base Ball Club” de New York City.
Em 1876 surgiu nos Estados Unidos a liga nacional de basebol. Em 1877 criou-se a associação internacional constituída por equipas profissionais do Canada e Estados Unidos.
Em 1938 surge a Federação Internacional de Basebol com intuito de organizar competições. Em 1953 foi fundada a Confederação Europeia de Basebol.
Esporte Olímpico desde Barcelona, o Beisebol tem suas raízes na Inglaterra, originado do cricket ou do Rounders inglês, antes de 1700. Folclóricamente credita-se sua origem a Abner Doubleday, em Nova York, cem anos depois. Estudos de Pizzomo, apontaram os pioneiros, como meninos norte americanos que jogavam com bolas de cricket, e bastão em forma de bat, utilizando como "base" duas estacas de 1,25 metro de altura e, efetuando-se out quando o rebatedor era atingido pela bola lançada por um defensor. Não há precisão de datas, mas este fato deve ter ocorrido entre 1.800 a 1.835, marcando o início deste desporto.

Em 1846, foram rascunhadas as regras que regeriam o esporte: nove jogadores "titulares" por time e as quatro bases para percorrer. Mas até 1857, o jogo era limitado em 21 pontos, mudando para 9 innings. Um ano depois nasceu a primeira liga organizada, a National Association of Baseball Players. O profissionalismo nasceu em 1870 e ajudou muito na difusão do esporte. Deste modo, a liga mudou de nome para National League of Profissional Base Ball Clubs. Depois de 1901, a American League se declarou uma liga maior, que abrangeria os campeões da liga Americana e da Nacional. Em 1933 foi criado o All Star Game.

O beisebol então foi levado ao Japão e demais países asiáticos, e chegou em São Paulo através de funcionários norte-americanos de empresas como a Light, a Companhia Telefônica, o Frigorífico Armour e do Consulado dos Estados Unidos. Como era disputado apenas como forma de lazer, foi com a imigração japonesa que o beisebol brasileiro se desenvolveu. Foram criadas ligas (como a Noroeste, Paulista e Sorocabana), ligadas pela ferrovia do café.

Em 24 de setembro de 1946 surgiu a Federação Paulista de Beisebol e Softbol, após reunião com o Coopercotia Atlético Clube, Piratas Base Ball Club e o São Paulo Gigante Base Ball Clube. Com ajuda do Capitão Sílvio Padilha, em 1948, começaram as obras do primeiro estádio de Beisebol de São Paulo, o Estádio do Bom Retiro.

No ano de 1951, realizaram-se os Primeiros Jogos Panamericanos, e o Brasil formou pela primeira vez a sua Seleção Nacional de Beisebol, exclusivamente de brasileiros natos. A partir de 1988, de olho nas olimpíadas de Atlanta, a CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol), intensificou a preparação dos atletas. Trouxe técnicos japoneses e cubanos para ministrarem clínicas para técnicos brasileiros e jogadores, e promoveu, no Brasil, vários eventos internacionais. 

A hirtoria do mergulho de apneia....

O mergulho livre, ou em apnéia, é a técnica mais antiga de mergulho. Começou a ser praticada com a finalidade de encontrar alimentos e tesouros. Homens e mulheres têm praticado mergulho em apnéia por séculos. Evidências têm aparecido através de artefatos marinhos achados há mil anos em terra e em representações de mergulhadores afogados.
Na Grécia antiga, apneístas ficaram conhecidos por terem participado de explorações militares em 500A.C., fugindo pelo mar, da prisão no navio feita pelo rei persa Xerxes I, e soltando todos o navios persas ancorados, enquanto os guardas presumiam que os gregos tinham se afogado. O mergulho em apnéia também tem sua finalidade comercial nas áreas menos desenvolvidas do mundo.
Os melhores apneístas conhecidos são as caçadoras de pérolas do Japão e da Coréia. Essas mulheres vêm de comunidades que se especializaram em mergulho em 4500A.C., fascinando os artesãos da época com seus achados. Na Segunda Guerra Mundial, o apneístas também foram usados para localizar minas e colocar explosivos sob os navios de guerra, sem chamar a atenção dos inimigos. Atualmente, o mergulho em apnéia vem ganhando cada vez mais adeptos e se tornou um esporte de competição.
O primeiro praticante de mergulho livre da história chamava-se Giorghios Haggi Statti, que em 1911, para conseguir dinheiro e permissão para pescar utilizando dinamite, ofereceu-se à marinha italiana para resgatar a âncora do navio Regina Marguerita a 77 metros de profundidade. Giorghios criou a técnica utilizada até hoje no mergulho livre: descer em pé com o auxílio de pesos. Ele utilizou uma pedra de 50 Kg, abandonando-a no fundo do mar; resgatou a âncora e voltou à superfície amarrado por uma corda que era puxada pela tripulação do navio.
Mas as competições tiveram início somente quatro anos após o final da Segunda Guerra Mundial com um ítalo-húngaro capitão da força aérea italiana, Raimondo Bucher, que utilizando máscara, snorkel e nadadeiras, desceu 30 metros em apnéia, deixando um bilhete na marca para a comprovação.
Em 1951, apareceram Enio Falco e Alberto Novelli, que desceram a 35 metros, mas foram ultrapassados no ano seguinte por Bucher com a marca de 39 metros.
Na década de 60 surgiram grandes e famosos apneístas como: o italiano Enzo Majorca, o brasileiro Américo Santarelli, o polinésio Tetake Williams, o francês Jacques Mayol e o norte-americano Robert Croft. Em 1960, Américo Santarelli desceu 44 metros e em 1961, Enzo Majorca chegou aos 51 metros. Em 1965, surgiu Tetake Williams que foi aos 59 metros, mas no ano seguinte Jacques Mayol conseguiu a marca de 60 metros e Majorca, 62 metros. Em 1967, apareceu Robert Croft marcando 64 metros de profundidade. No final dos anos 60, Mayol rompeu os 70 metros, mas Croft desceu 73 e Majorca 74 metros.
Rumo ao abismo seguiram os atletas e nesta época se iniciaram maiores estudos sobre o esporte, juntamente com o duelo Mayol x Majorca que tomou conta do mundo do mergulho livre. A disputa inspirou o romance “Imensidão Azul” (Le grand Bleu, filme inesquecível de 1980).
Em 1972, a marca já estava em 80 metros, estabelecida por Enzo Majorca. Então ele montou uma equipe para auxiliá-lo nos treinamentos e realizar estudos sobre os efeitos do mergulho no corpo humano. Mayol também passou a se dedicar aos estudos sobre apnéia. Durante vários anos Mayol e Majorca travaram duelos e se revezavam na posição de "The deepest man in the world".
Em 1976, Jacques Mayol foi o primeiro homem a alcançar os 100 metros de profundidade (na disciplina que hoje seria classificada como No Limits. Majorca só conseguiu esta marca em 1988.
A partir de 1980 iniciou-se uma nova safra de mergulhadores com outra acirrada disputa entre o cubano Francisco ´Pipin´ Ferreras e o italiano Umberto Pellizzari. Levou a melhor o italiano com a marca de 150 metros.
No cenário feminino, o destaque era a cubana Debora Andollo. Vinda do nado sincronizado, a atleta demonstrava perfeita harmonia na água, tanto no lastro constante como nas demais disciplinas de profundidade. Quebrou vários recordes mundiais. Sendo a primeira atleta do continente americano a representar o esporte em nível mundial.
1992 Surge a apnéia como esporte competitivo graças à um dos seus organizadores e fundadores, além de atleta e recordista mundial na apnéia estática, Claude Chapuis, em parceria Roland Specker também recordista de No Limits e Variável em lagos e Thierry Meunier.  
1999 foi um ano histórico para o Brasil : Karoline Meyer se torna a primeira mulher brasileira a quebrar um recorde mundial, em Nice – França na categoria apnéia estática e no lastro variável realiza a 2ª melhor marca no mundo.
No Egito a atleta novamente fez história, se tornando a primeira atleta no mundo a realizar um recorde mundial dentro de uma competição! Além de quebrar, pela segunda vez o recorde mundial na disciplina. Karol Peixe, como é chamada, também se tornou a primeira brasileira a vencer campeonatos mundiais (Red Sea Dive Off, Nice world cup, Montreaux world cup, Perlonjour world cup).
Em 2000, a atleta brasileira realiza o 3 º recorde mundial, se tornando a única no mundo a conquistar 3 recordes na disciplina apnéia estática.
Em 2001, Brasil e França se uniram para um recorde mundial: Karol Meyer e Audrey Mestre realizam -91m no No Limits Tandem.  
O Último recorde da atleta Audrey Mestre que faleceu no ano posterior buscando o recorde absoluto no No Limits de -170m. Audrey chegou a realizar por 3 vezes a marca em treinos.

No masculino, Loic Leferme da França descia absoluto ao abismo na categoria No Limits, enquanto no variável o italiano Gianluca Genoni era a estrela juntamente com o belga Patrick Musimu, que mais tarde veio a se destacar também em outras disciplinas de profundidade.
Nos recordes em profundidade de lastro constante com e sem nadadeiras e imersão livre também surgiram e despontaram: o tcheco Martin Stepaneck, o venezuelano Carlos Coste, a canadense Mandy Cruisckank, a havaiana Annabel Briseno, a sueca Ericson Lotta, a italiana Linda Paganelli e a russa Natalia Molchanova.
A americana Tanya Streeter se tornou a melhor profundista do mundo, batendo inclusive os homens numa descida à -166m no No Limits.
2003 surge o tcheco Martin Stepaneck, de início recorde mundial de estática, avançando em marcas de profundidade.
Outro marco no mundo do mergulho livre foi em 06/04/2004, recorde do venezuelano Carlos Coste que se tornou o primeiro atleta a ultrapassar a barreira dos 100 metros no lastro constante, com a façanha realizada de -102m e -105m logo na sequência. No mesmo ano desponta nas piscinas o alemão Tom Sietas.
2005 – Patrick Musimu surpreende o mundo com a quebra da barreira dos -200 metros no No Limits, atingiu 209,6 metros de profundidade no Egito.
Hoje a marca se encontra nos 215m do austríaco Herbert Nitsch no No Limits, sendo um dos atletas mais completos do mundo por realizar recordes mundiais em várias disciplinas, à exemplo da russa Natalia Molchanova.  
2008 O detentor do recorde atual no lastro constante, o francês Guillaume Nèry, com 113m, é também o mais jovem recordista mundial que o mergulho livre já teve.
Recentemente a Nova Zelândia vem mostrando novos talentos como: o gigante Dave Mullins, Kathryn Macphee e William Trubridge.

O Brasil possui sua marca registrada na história do "Big Blue" quando o assunto é recorde mundial, confiram:
No masculino, pioneiro no mergulho livre e campeão de pescasub, Américo Santarelli (1960) o primeiro e único atleta brasileiro na categoria masculina que conquistou dois recordes mundiais. Sua marca mundial foi de grande importância, pois foi o primeiro no mundo a quebrar a temida barreira dos -40m, sendo inspiração para muitos brasileiros.
No feminino, Karoline Meyer (Karol Peixe) realiza em 10 julho de 2009 seu 5º recorde mundial, desta vez absoluto (feminino e masculino) na categoria Guinness Book - Apnéia Estática, batendo o italiano Gianlucca Genoni, com o inacreditável tempo de 18minutos e 32 segundos submersa! A atleta é umas das poucas no mundo a realizar tantos recordes: 5 recordes mundiais, 2 continentais 28 sul-americanos e 6 nacionais, colocando o país no topo do esporte há mais de 11 anos, sendo também vencedora de 4 provas mundiais e homenageada com 6 prêmios internacionais: Chave da Cidade Fort Lauderdale-EUA como atleta destaque, Icare Trophie-Suiça: como Melhor Mergulhadora no Mundo, Melhor Coach , prêmio Especial por sua completa carreira, Atleta destaque Outsider, da famosa revista GoOutside de esportes radicais. Sua imagem mergulhando com a bandeira do Brasil é uma marca registrada. Uma homenagem que faz não somente ao país, mas ao seu ídolo maior, Ayrton Senna do Brasil.

A historia do futbol de salão.....


O futebol de salão, muito conhecido também por ‘futsal’, é a variante do futebol de campo para ser disputado em quadras. A maioria das regras são iguais ou semelhantes.
Por ser praticado em espaços menores do que o futebol tradicional, transforma-se na modalidade esportiva mais praticada no Brasil. Seja em clubes, quadras públicas ou nas escolas (principalmente) lá estarão vários praticantes.
História:
São duas as versões para a origem do Futebol de Salão, ambas envolvem a Associação Cristã de Moços (ACM). Uma versão diz que o esporte começou a ser praticado por volta de 1940, por freqüentadores da ACM de São Paulo que, para compensar a falta de campos de futebol, improvisavam partdas nas quadras de basquete e hóquei, aproveitando as traves usadas na prática desse último esporte. Na outra versão, o futebol de salão foi inventado em 1932 na ACM de Montevidéu (Uruguai), onde era conhecido por ‘indoor football’.
Antes das regras serem estabelecidas, praticava-se com equipes de cinco a sete jogadores. Aos poucos a bola ficou mais pesada na tentativa de reduzir sua capacidade de quicar e suas freqüentes saídas de quadra (aumentou a jogabilidade).
Em 1957 surgiu a primeira iniciativa de oficializar as regras do futsal, através da criação do Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão, pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
Futebol de Salão ou Futsal:
Futebol de salão e o Futsal são essencialmente o mesmo esporte. O próprio termo futsal foi originalmente cunhado pela FIFUSA em reação à proibição da FIFA de se usar o nome futebol por outras entidades. No entanto, acabou sendo adotado pela própria FIFA, tornando-se assim associado à forma que o esporte adquiriu sob a autoridade desta entidade.
O futsal, em sua forma mais difundida hoje é administrado no Brasil pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão e mundialmente pela FIFA. O futebol de salão (FIFUSA) tem como federação nacional a Confederação Nacional de Futebol de Salão e é organizado mundialmente pela Associação Mundial de Futsal (AMF), cuja sede situa-se no Paraguai.
Embora mantenham em comum sua essência, a criação de algumas regras diferenciadas, criou diferenças em cada uma das modalidades: o futsal, com uma bola mais leve, e com valorização do uso dos pés, adquiriu maior semelhança com futebol de campo e ganhou maior dinâmica com novas regras que o tornaram mais ágil, como, por exemplo, permitir que o goleiro atue como um jogador de linha quando ele está fora da sua área; o futebol de salão, buscando sempre preservar as regras originais, manteve mais as característica de um esporte indoor, com um jogo mais no chão, reduzindo o jogo aéreo, devido ao peso da bola, com laterais e escanteios cobrados com as mãos para maior controle e limitações à movimentação tanto do goleiro, restritos à sua área, como dos demais jogadores.
Fundamentos do futsal:
* Passe: É a ação de enviar a bola a um companheiro ou determinado setor de espaço de jogo.
* Drible: É a ação individual, exercida com a posse da bola, visando enganar o adversário para passar por ele.
* Cabeceio: É a ação de cabecear a bola.
* Chute: É a ação de golpear a bola, estando ela parada ou em movimento.
* Recepção: É a ação de interromper a trajetória da bola vinda de passes ou arremessos.
* Condução: É a ação de progredir com a bola por todos os espaços possíveis de jogo.
* Domínio de bola: Diferentemente do futebol, é realizada, na maioria das vezes, com a sola do pé.
Posições dos jogadores:
* Fixo : semelhante ao zagueiro.
* Ala : Conduz o jogo na lateral da quadra.
* Pivô : movimenta-se no ataque.
* Goleiro : defende o gol de todos os ataques do adversário e também ataca (não é raro que faça gol).

A historia da sinuca....

A história da Sinuca começa em 1875, durante um terrível período de intensas chuvas, na cidade de Jubbulpore na Índia.
Mas como toda boa história existem controvérsias, existem relatos de países reivindicando a criação na Inglaterra, França, Espanha, Itália, China e outros.
O próprio nome “sinuca” é um abrasileiramento do termo inglês “snooker”. Atualmente existem várias tipos de jogos como mata-mata, bola 8, bola 9, vida, fuca, 21, carolina, etc. – muitos deles originados nos Estados Unidos e não na Inglaterra, como é o caso do snooker.
História da Sinuca
Naqueles dias os oficiais Ingleses do Regimento Devonshire passavam muitas horas em volta de uma mesa de bilhar.
Diversão era a ordem do dia para entreter e manter elevada a moral dos jovens rapazes. Um oficial subalterno, Sir Neville Chamberlain, buscando novas motivações, começou a fazer experimentações com as regras do bilhar.
Vários jogos foram inventados, criando as caçapas e envolvendo mais que as tradicionais três bolas de bilhar, surgindo diversas e novas modalidades.
As variações agradaram aos jogadores e o inventivo Chamberlain começou a adicionar várias bolas coloridas, chegando, então, na forma básica do jogo hoje praticado.
Nas variações incluíram inicialmente 15 bolas vermelhas e mais 5 em diferentes cores; amarela, verde, rosa e preta, além da branca.
O Snooker finalmente nasceu quando mais duas bolas foram adicionadas ao jogo: marrom e azul.
Então, a partir de 1880, o mundo passou a considerar a Inglaterra como inventora dessa nova modalidade desportiva. Em 1885, o grande jogador de bilhar John Roberts viajou para a Índia e foi apresentado a Chamberlain, contribuindo com a ampliação na divulgação do novo jogo.
Em 1926/27 Joe Davis ganhou, no primeiro campeonato mundial, o prêmio de £ 6,10, iniciando a era dos grandes prêmios no esporte do Snooker.
Em 1986 Joe Johnson atingiu £ 70.000,00 em um único campeonato. Hoje os prêmios em campeonatos mundiais giram em torno de £ 3.000.000,00
Fonte: Confederação Brasileira de Bilhar e Sinuca
História da Sinuca
As primeiras mesas de bilhar (correspondentes às atuais mesas de carambola) teriam aparecido na França em 1469. Em 1475 Luís XI concedeu as primeiras licenças para a exploração de salões de bilhar. Em 1516 e 1560 surgiram as primeiras mesas de bilhar na Espanha e Inglaterra, respectivamente.
Em 1827 o francês Mingaud criou o processo do cabedal na ponteira do taco e em 1854 o americano Phelan inventou a tabela de borracha, que influiu de forma decisiva na evolução da técnica do jogo.
O primeiro encontro de que a história desportiva faz menção foi disputado em 1855 em S. Francisco da Califórnia, entre o americano Michel Phelan e o francês Damon, em três partidas de 100 carambolas. Damon ganhou a primeira com uma diferença de 6 carambolas e perdeu as outras duas por 3 e por 5 carambolas.
25 anos mais tarde, em Paris, foi disputado um jogo entre o francês Vignaux e o americano Slosson a 4.000 carambolas dividido em partidas de 800. Vignaux ganhou, tendo efectuado uma série de 1531 carambolas. Slosson fez 3118 carambolas com uma série de 1103.
A facilidade de colocar as bolas em série, dando origem às grandes tacadas, deu margem a que fosse o próprio Vignaux a propor o corte dos 4 ângulos do bilhar.
É evidente que todos os pormenores, de confirmação mais ou menos segura, revestem-se, no plano desportivo, de importância reduzida. Historicamente será curioso acentuar que o bilhar de competição (inicialmente apenas com a carambola) nasce em Portugal em 1930, com a criação, no Porto, da Federação Portuguesa dos Amadores de Bilhar que, em 1932 organizou, em Espinho, o III Campeonato do Mundo de Bilhar Livre.
A representação Portuguesa coube a Alfredo Ferraz e a Portugal da Mata. A prova foi ganha pelo espanhol Butron que, com uma série de 500 carambolas iguala o recorde do mundo. Só em 1936 nasce, em Lisboa, a Associação Portuguesa de Bilhar.
Só em 1958 o bilhar europeu passou a dispor de uma organização, a CEB - Confederação Europeia de Bilhar - englobando 15 Federações, entre as quais a Federação Portuguesa de Bilhar. Um ano mais tarde cria-se a UMB - União Mundial de Bilhar - que vai alargando a sua zona de influência a quase todo o mundo.
A modalidade de bilhar abrange três grandes sectores: a Carambola, o Pool e o Snooker.
A carambola, desde 1936, e o Pool, desde 1990, estão integrados na Federação Portuguesa de Bilhar, com os seus calendários regulares de provas oficiais em cada época.
A carambola é disputada em mais de uma modalidade: a partida livre, o quadro 47/2, o quadro 71/2, uma tabela, três tabelas e bilhar artístico. Nas três primeiras modalidades - chamadas modalidades de série - e em uma tabela, assinala-se um declínio de jogadores e de competições, talvez por nelas os limites de perfeição já terem sido atingidos. O bilhar artístico que internacionalmente se desenvolveu com regularidade, não tem praticantes em Portugal.
Mas a modalidade rainha é sem dúvida as três tabelas, com centenas de milhares de praticantes, não obstante tratar-se de um jogo de elevado coeficiente de dificuldade, exigindo - ao mais alto nível - um complexo somatório de atributos, que vão desde a capacidade técnica de execução, à exigência de uma concentração absoluta, de um perfeito controle do sistema nervoso, de uma resistência física elevada.
O bilhar carambola pratica-se oficialmente em todo o mundo sob a égide da União Mundial de Bilhar. Estão nele filiadas 45 federações nacionais, pertencentes à Europa, América Norte e Sul, Ásia e África. As Federações Europeias estão agrupadas na Confederação Europeia de Bilhar e as Federações Americanas na Confederação Pan-Americana de Bilhar.
Em 1997, os representantes do bilhar amador UMB/CEB entraram em acordo com os representantes do bilhar profissional BWA. Quer isto dizer que passa a existir a unificação no mundo do bilhar.
Em Fevereiro de 1998, em Nagano, Japão, o COI reconheceu definitivamente o bilhar como modalidade olímpica, abrindo, assim, a possibilidade de participar nos Jogos olímpicos de 2004, em Atenas.
Atualmente no Brasil existem mesas de bilhar - geralmente aquelas de ficha - espalhadas por todos os tipos de bares e clubes.
O jogo mais comum nesses casos é o "par e ímpar" onde um oponente mata as bolas pares e o outro as bolas impares. As regras variam muito, normalmente combina-se as principais antes de começar o jogo, por exemplo: tira-se a 15 do jogo, se a bola branca durante uma tacada retira-se a menor bola do outro oponente, etc.

A história da Capoeira ......


Ao abordarmos a historia da prática da capoeira no Brasil, devemos antes de tudo resgatar a história da escravidão no Brasil do século XVI, XVII, XVIII e XIX, quatrocentos anos de horrores e serviços forçados, para alimentar uma elite rica e gananciosa que vivia para o acúmulo de capitais.
Nesses quatrocentos anos as pessoas viveram o nascimento, crescimento e expansão do Capitalismo. O Pré-capitalismo, uma das primeiras fases da formação do capitalismo, também conhecido como Mercantilismo, prática econômica baseada na compra e venda de produtos, visando um maior acúmulo de capitais e ter uma balança de comercio favorável, ou seja, vender mais que comprar, aumentava a riqueza da burguesia, a burguesia atraves dos impostos aumentava a riqueza da nobreza e do Rei. Era o nascimento das Monarquias Nacionais do fortalecimento do poder central nas mãos do Rei.
Com as Monarquias Nacionais as leis são unificadas, a moeda é unificada, pesos e medidas são unificados, todos os tribunais são submetidos a autoridade do Rei, dessa forma o comércio pode se expandir e crescer.
Quanto mais o comércio crescia, mais se investia em conhecimento e ciencia dando origem a expansão marítima e consequentemente a descoberta da América.
Logo os europeus perceberam que estavam na vanguarda de muitos conhecimentos em relação a outros povos do planeta. Com esses conhecimentos e sua habilidade guerreira, experiência adquirida em séculos de Cruzadas com os povos mulçumanos, o europeu passa a diversificar a prática mercantilista estimulando o Colonialismo e é essa pratica econômica que nos leva a escravidão.
O que era o Colonialismo ? Simples. Baseava-se na prática de se obter matérias primas a troco de nada, transforma-las em manufaturas ou seja, mercadorias e vende-las bem caro na Europa, foi assim que a “mazela” de diversos povos começaram, pois, não foi só o Negro que foi escravizado, mais o silvícola americano, os asiáticos e diversos outros povos passaram (e ainda passam, por incrivel que pareça !) por essa horrivel experiência... As colônias perteciam aos Reis e suas terras não eram distribuídas e sim arrendadas o que diminuia muito a possibilidade de qualquer plebeu ser dono de terras nos novos mundos. E quem, em perfeito juízo, deixaria seu país, sua terra, para ser servo na América, Africa ou Asia ? Então, os brancos que por ventura apareciam por aqui, eram grandes senhores de terra ou eram degredados, fugitivos, condenados pela inquisição que fugiam da perseguição religiosa em seus países, eram cristãos novos, judeus recem convertido que a igreja muito rígida na epóca vivia a perseguir, muitos migravam por não ter mais nada a perder.
No caso do Brasil os portugueses precisavam cocretizar sua efetiva colonização, pois, ingleses e franceses viviam a contrabandear as riquezas do Brasil, o que na cabeça do Rei de Portugal era uma ofensa gravissíma, afinal, ele acreditava que as terras do Brasil eram dele o que configurava em roubo contrabandear tais riquezas.
A colonização efetiva do Brasil começa trinta anos depois de sua “descoberta” em 1500 por Pedro Alvarez Cabral, hoje motivo de certa controvérsia, pois, existem teorias que comprovam a estadia do navegador Duarte Pacheco em terras brasileiras no ano de 1498, mas isso é uma outra história.
Após o iniciar o processo de colonização, os portugueses passaram a explorar nossas riquezas e criar outras, o caso da cana de açúcar, dentro desse processo, podemos dizer que passamos por três ciclos econômicos diferentes:
Ciclo do Pau-Brasil :
Consistia puramente em cortar e armazenar a madeira e levá-la para Europa, onde era usada de várias formas. Porém, nesse primeiro Ciclo não precisou de trabalho escravo, já que os silvícolas americanos, faziam esse trabalho por algumas quinquilharias como, contas, pedrinhas de vidro, espelhinhos, faca...
Ciclo da Cana de Açúcar:
Aqui começa a história das senzalas, da escravidão e da capoeira, quando chegam os primeiros negros para serem usados no trabalho escravo. O Negro chegou para substituir o americano o “Negro da Terra”. Para a Coroa de Portugal era difícil controlar o aprisionamento e a venda do Americano, pior, o americano conhecia a região podia fugir para mata com facilidade, já o Negro era mais fácil de controlar. O comércio era feito de continente para continente de um país distante do outro lado do mar a Africa. Ao entrar nas colõnias os escravos negros eram contados e contabilizados, dessa forma o Rei podia fiscalizar muito melhor o tráfico. Este por sua vez se tornava bem mais rentoso que o o tráfico do americano.
O escravo negro não conhecia a terra e nem os dialetos falados aqui, a região, o clima, animais, plantas, nada disso ele conhecia, separado da família e dos amigos, o Negro tinha um só direitro, trabalhar, trabalhar e apanhar...Nesse ambiente nasce o espirito de camaradagem entre os escravos de várias culturas diferentes e é dessa forma, dessa mistura de culturas africanas nasce a capoeira, nasceu brinquedo, dança, jogo. Ajudava aos escravos matar a saudade da terra atraves da música, do batuque e das histórias contadas nas rodas era um momento de alegria, um dos poucos...
Ciclo da Mineração:
O ciclo do ouro trás várias mudanças na sociedade colonial, como o ouro era uma riqueza de fácil acesso, requer só uma batéia (teoricamente), era fácil encontrar homem livre e ate mesmo escravo que enriquecia com a descoberta do ouro.
Nessa época houve uma mudança significativa na vida social da colônia, nasce uma classe média que crescia conforme crescia, a exploração do ouro, afinal os mineiros precisavam comer, beber, dormir, morar, ou seja a extração do ouro possibilitou o nascimento de uma classe social que sze sustentava prestando serviços aos mineradores de então.
Neste contexto urbano nasce uma nova capoeira que agora sai das senzalas e chega as ruas, as praças e aos largos das principais Capitanias da Colônia, pela primeira vez, encontramos uma classe média atuante na Colônia. O ouro gerou uma riqueza muito grande que foi utilizada na urbanização das cidades, estas atraia todo tipo de gente, aumentando muito a diversidade cultural o que contribuiu para a expansão da capoeira.
Aprendia-se a capoeira jogando e observando as rodas nas festas religiosas das praças, ainda não era vista como prática criminosa, porém era vista como jogo de negros, o que a tornova extramente marginalizada pela sociedade branca das cidades.
I REINADO
No Primeiro Reinado a capoeira já era proibida, mas ainda não fazia parte do código penal, porém era reprimida e punida com chicotadas e trabalhos forçados era praticada por negros escravos, livres, mulatos, mamelucos, brancos e estrangeiros.
Nas cidades a pratica da capoeira era controlada pelas Maltas que se espalhavam por todas as grandes cidades e eram divididas pelos bairros, esses eram controlados por maltas de capoeiristas rivais. Na verdade isso é fácil de entender, em um país onde a maioria era negra, controlados por uma minoria branca, claro que teremos uma parte enorme da sociedade que vai viver a margem da mesma, levando a formação das maltas que seriam a organização dos excluídos pelo sistema da época. Durante todo I Reinado não houve nenhuma lei que trata-se dos negros com dignidade, pelo contrário, as leis so favoreciam a Elite “pensante” da epoca.
II REINADO
No segundo reinado por pressões inglesas, o Governo brasileiro começou a criar algumas leis em prol do negro, porém algumas beneficiaram muito mais aos Srs do que aos próprios negros, leis como:
Lei do Ventre-livre, essa é muito boa! A partir da promulgação desta lei todo o escravo nasceria livre, mas, teria que ficar na fazenda do seu Sr. Até ser de maior e poder viver sua vida, enquanto esperava a sua maioridade trabalhava para o Sr., sem ganhar nada é claro...
Lei do sexagenário, também muito boa! Após os sessenta anos todo escravo era livre. Imagine que um escravo tinha uma média de vida de 25 a 30 anos, chegar aos sessenta era um mérito! Porém, essa lei vai beneficiar muito mais aos Srs, aos sessenta o escravo já esta velho e cansado para não ter que alimenta-lo sem que ele trabalhasse era só recorrer a essa lei e pronto, lá estava o Sr. Livre do escravo.
Lei Aurea 13/05/1888. Concordo, libertou finalmente os escravos, mas sem política pública nenhuma o que manteve o negro a margem de nossa sociedade.
Enquanto esses eventos políticos aconteciam a capoeira crescia, evoluia, tornava-se arma das pessoas que viviam nas ruas, não era só o negro praticante da capoeira, como já escrevi, o praticante era, mulato, mameluco, negro, branco, todos essas raças contribuiram para moldar a capoeira moderna de hoje.
A partir da segunda metade do sec. XIX o berimbau passa a figurar nas rodas de capoeira. Até então as rodas eram marcadas pelo ritmo do atabaque, pandeiro e outros instrumentos de percurssão, com a entrada do berimbau começamos a ver surgir a capoeira moderna de Pastinha e Bimba.
As Cidades do Rio de Janeiro, Salvador e São Luís, eram os maiores focos da prática da capoeira urbana, onde havia concentração de pessoas, lá estava a capoeira. Nessa epoca ela ainda não era ensinada em academias e se aprendia a capoeira jogando a capoeira, nas ruas no dia à dia, observando os outros a jogar, era essa a única maneira de se aprender a tão temida capoeira.
REPÚBLICA
Em 1892 a capoeira passa a fazer parte do código penal artigo 402, até então ela já era proibida, porém só a partir dessa data que ela passa a fazer parte do código penal. A pessoa que fosse pega jogando a capoeira era preso e mandado para a Ilha de Fernando de Noronha para fazer trabalhos forçados durante 4 à 6 meses.
Só no primeiro ano de vigência da lei o Chefe de Polícia do Rio de Janiero, Sampaio Ferraz mandou para Fernando Noronha cerca de 400 capoeiristas, sendo que desses 400, 65% foram considerados brancos, 20% estrangeiros e apenas 15% de negros, como se vê ela já era muito utilizada por diversas raças diferentes, pois não impotava a raça em si e sim a situação soçial da pessoa, pobre e marginalizado era capoeirista na certa ! Porém isso não impediu que muitos homens ricos praticassem a capoeira, sendo que a maioria desses homens eram boêmios, da noite, conheciam a malandragem popular e sabiam usa-la a seu favor quando precisavam.
A partir da década de 1920, passa a surgir um sentimento nacionalista nas artes, política e cultura do Brasil, era a Semana da Arte Moderna de 1922, que sacudiu o Brasil com seu resgate a cultura genuinamente Nacional, surge então com força total a capoeira, agora como Ginástica Nacional Brasileira, idealizado por Burlamarqui, mestre Zuma, que em 1928, formou o primeiro manual da capoeira sem mestre, método didático, onde o leitor atraves do livro tinha conhecimento da capoeira como jogo, como luta.
Nessa epoca mestre Bimba e mestre Pastinha já são famosos como Mestres bahianos em 1923, mestre Bimba, cria a capoeira Regional da Bahia, uma ramificação da capoeira de Angola, que até então era chamada, apenas de capoeira e só, quando mestre Bimba colocou o nome Regional, Pastinha então chamou a dele de Angola, para diferenciar uma da outra, conhecida nos meios da capoeira como a capoeira Mãe, pois, mestre Bimba, tentando transformar a capoeira mais objetiva para a luta acrescentou vários golpes de outras artes marciais na capoeira de Angola o que prova que a capoeira continuava a evoluir e acompanhar o seu tempo.
Em 1933, após uma apresentação de mestre Bimba e seus alunos para o então interventor da Bahia a capoeira é finalmente liberada, deixando de fazer parte do código penal e dando início a uma nova era para a capoeira no Brasil.
Em 1950 o mesmo mestre Bimba faz outra apresentação, dessa vez para o próprio Getúlio Vargas, o que faz a capoeira bahiana ainda mais famosa.
A partir de Bimba e Pastinha a capoeira passa a ser ensinada nas academias, com metodologia propria e qualquer uma pessoa passa a ter acesso a capoeira.
Nas décadas de 1960, 70, 80 e 90, a capoeira se torna uma profissão, uma realidade para muitos Mestres e Professores brasileiros que passam a ensinar hoje em grandes grupos dentro e fora do Brasil.