sábado, 20 de outubro de 2012

a história do paintball...


No final dos anos 60, alguns engenheiros florestais americanos, utilizavam uma pistola de tinta para marcar as árvores que seriam derrubadas. Mas algumas as árvores estavam em local de difícil acesso, como o outro lado de um rio. Para solucionar esse empecilho, os engenheiros preencheram drágeas de remédios com tinta e mudaram o sistema das pistolas, assim poderiam acertar as árvores a uma maior distancia. Assim foram “inventadas” as marcadoras.
Mas o esporte teve seu ponto de partida no inicio dos anos 80 onde 12 amigos pegaram essas pistolas marcadoras e fizeram uma brincadeira em que um pintava o outro. Esta brincadeira foi tão interessante que logo ganhou novos adeptos. E foi com essa “brincadeira” que foi inventado o esporte paintball nos Estados Unidos. No Brasil o paintball chegou a São Paulo no ano de 1990.
Hoje, é o esporte de ação que mais cresce no mundo, estima-se que mais de 15 milhões de pessoas no mundo sejam praticantes freqüentes. Já no Brasil são cerca de 30 mil praticantes freqüentes, e pelo menos 1 milhão já tiveram contato com o esporte.


AS MODALIDADES DO ESPORTE
Embora existam diversas modalidades dentro do esporte Paintball, a equipe Dagger of Hell – Paintball Team, tem como objetivo a prática na modalidade “cenário”, mais especificamente o woodsball e o real action (MilSim).
- Cenário
A modalidade cenário tem como principal característica à utilização de roupas camufladas e a semelhança com um combate real. Possui as variações:

- Woodsball
Campos de mata e/ou floresta.
A principal característica é que a camuflagem passa a ser a principal vantagem. Neste tipo de jogo, roupas coloridas tendem a uma fácil percepção do adversário em campo, enquanto roupas camufladas dificultam o reconhecimento do adversário.

- Real Action (MilSim)
A principal regra desta variação é: simular um combate próximo do real.
Munição e recarga limitada, campos de mata e cenários reais (casas, construções abandonadas, ruínas e outros), e outros condições que tentam ao máximo simular um combate.
Cada jogador carrega com si uma quantidade reduzida de munição, característica diferente de qualquer outra modalidade / variação. Diferente de qualquer outra modalidade, o jogador só é eliminado quando este recebe um disparo em pontos considerados como fatais: cabeça ou tronco. Nos demais pontos (braços, pernas e armas) o “médico” da equipe podem tratar dos “ferimentos” permitindo que o jogador possa retornar a combate como em uma situação real.

TIPOS DE DISPARO
Antes de começar a explicar os tipos de marcadoras existentes, é importante informar a forma com que o marcador efetua o disparo, sendo este realizado em 3 partes:
  • O momento em que o gatilho é pressionado (ida)
  • O momento em que o gatilho permanece pressionado
  • O momento em que o gatilho retorna a sua posição inicial (volta)
Baseado nestas 3 partes é que poderemos definir os modos de tiro, que são:
- Modo Manual ou Auto-Trigger (pump)
O disparo só é executado após o carregamento / engatilhamento do bolt por ação mecânica (pump). Ou seja, para cada disparo que o jogador quiser efetuar o mesmo deverá, antes de disparar, empurrar o bolt para trás.

- Modo Semi-Automático (semi-auto)
Este é o modo mais comum nos dias de hoje e encontrado facilmente em marcadores eletrônicos e mecânicos. O modo semi-auto consiste em um disparo para cada vez que o gatilho é pressionado.

- Modo Automático (full-auto)
Neste modo o marcador irá disparar automaticamente por todo o momento em que o gatilho permanecer pressionado, parecendo uma metralhadora. Este modo é mais comum em armas eletrônicas, onde se consegue uma alta cadência de tiro através da configuração feita pelo jogador.

- Modo Auto-Response
Este modo de tiro consiste de 1 disparo no momento em que o gatilho é pressionado e outro disparo no momento em que o gatilho retorna a sua posição inicial.

- Modo Ramp
Este modo está presente somente em armas eletrônicas e funciona conforme a programação executada pelo jogador. O ramp consiste em proporcionar uma cadência de tiro maior através de uma quantidade de acionamentos do gatilho menor.

- Modo Burst
Este modo consiste em 3 ou 6 tiros para cada vez que o jogador pressionar o gatilho. Encontrado em armas eletrônicas e mecânicas.

- Modo RT (Response Trigger)
Este modo é encontrado somente nas marcadoras mecânicas e como o nome já diz consiste em um mecanismo que quando o gatilho é pressionado, este é empurrado novamente para frente, forçando a sua volta à posição de início. Neste modo, enquanto o jogador manter o gatilho pressionado o RT irá trabalhar de forma semelhante a uma automática.

TIPOS DE MARCADORAS
Existem inúmeras divisões das categorias de cada marcadora, e existem várias maneiras de classificar as marcadoras, a divisão mais clássica é uma divisão que fala em highend e lowend markers, que traduzindo seria mais ou menos como, armas de alta tecnologia e de baixa tecnologia.
Ao contrário do que muitos pensam, um marcador lowend não significa um marcador de baixa qualidade ou padrão inferior a highend. Para um fácil e mais rápido entendimento, as marcadoras serão divididas em 2 grandes grupos (open bolt e closed bolt) e outros 2 grupos (eletrônicas e mecânicas) que podem ocorrer simultaneamente com os 2 primeiros.

- Open Bolt e Closed Bolt
Antes de tudo, é necessário explicar o que é o bolt!
Bolt em inglês significa “pino” e corresponde a parte móvel das marcadoras que entra em contato com a bolinha preparando ela para o disparo. É pelo bolt também que passa o ar que impulsiona a bola através do cano! Pois bem, open bolt (pino aberto) é de certa forma o contrário do closed bolt (pino fechado).
Esses termos se referem ao modo como funciona o ciclo do bolt, resumindo, a diferença entre os dois, é a posição inicial (ou de repouso) do bolt quando se puxa o gatilho para efetuar o disparo, ou seja, o ciclo de disparo começa em pontos diferentes.

- Eletrônica e Mecânica
A diferença básica consiste, no sistema que aciona a marcadora, o gatilho.
Nas eletrônicas, o acionamento é como se fosse um botão de mouse, ou seja, é muito leve, basta dar toques com os dedos (dedilhar) que a marcadora dispara. Enquanto nas armas mecânicas o gatilho é uma alavanca que movimenta as partes internas e abre as válvulas e libera as peças da marcadora, como numa arma de fogo.
As eletrônicas permitem maior abrangência de regulagens e permitirem o uso de sensores que auxiliem no melhor funcionamento da arma. As armas mecânicas possuem também, manutenção mais simples e suas peças de reposição são facilmente encontradas.

TIPOS DE FUNCIONAMENTO
O tipo de funcionamento consiste praticamente em como a arma efetua o seu disparo, ou seja, o que acontece dentro da arma para que a bolinha seja impulsionada:
- Blowback
É um dos sistemas mais simples que existe e mais popular. Muito comum entre os jogadores iniciantes e também para aluguel em campos.
Possuem manutenção baixa e fácil, além de utilizar sistema de open bolt.
Funciona da seguinte maneira:
O bolt é ligado por um pino ao hammer, atrás do hammer tem uma mola que empurra o hammer e o bolt para frente quando o gatilho é acionado.
No final do curso a bolinha que esta na frente do bolt é empurrada para frente. O hammer bate na válvula que assopra o ar pra cima, fazendo o disparo e uma parte do ar, empurra o hammer para trás junto com o bolt, reengatilhando a arma.

- Blowforward (Automags)
É de certa forma o oposto do blowback, aonde o conjunto (hammer e bolt) vai pra frente com gás, e volta com mola. Contudo as Automags não tem hammer, ela tem um regulador de pressão na parte traseira. Esta “válvula” trabalha direto com a balança do gatilho, quando este é puxado, ele fecha a passagem de ar para dentro da arma que acaba por soltar o bolt, impulsionado para frente pelo ar acumulado depois da válvula.
Quando o bolt chega ao final de seu curso o ar “escapa” pela frente do bolt assoprando a bola, como o ar acumulado foi assoprado, a mola empurra o bolt de volta e este fica prezo ao gatilho que quando é solto enche novamente essa câmara de ar.

- Autococker
Consiste em uma pump que se reengatilha sozinha, o disparo é feito por um hammer que bate numa válvula, liberando o gás, e o reengatilhamento é feito por um sistema pneumático ligado ao curso do gatilho. Basicamente o que acontece quando se puxa o gatilho da autococker é que na metade do caminho até o fundo, ela libera o hammer e da o disparo, quando o gatilho chega ao final do curso, ele aciona o sistema pneumático que por sua vez empurrando o backblock para trás, leva o hammer de volta a posição inicial e trás o bolt para traz para que entre outra bola na arma. E quando o gatilho volta a sua posição inicial o backblock volta para frente apenas com o bolt e outra bolinha em sua frente.

- Eletropneumáticas
Essas marcadoras possuem a grande vantagem que não usam molas em suas partes moveis, o que lhes da uma durabilidade ao uso muito maior.
Elas exigem menos peças de reposição, trocando-se basicamente os o´rings para as vedações. Por essa vantagem não sofrem tanto desgaste ao uso, são usadas largamente em competições e seu funcionamento pode ser comparado ao de uma blowback. Porém o conjunto móvel é empurrado para frente com o ar. O que significa maior consumo de ar.

- Pumps ou Stock Class
Foram as primeiras a serem inventadas e foram largamente usadas no inicio do paintball. Estão em gradual fase de extinção.
Elas consistem de um tipo de funcionamento que a cada disparo precisa ser reengatilhado, ou seja, pumpeado, como uma espingarda 12. A pump é de longe o sistema mais simples que existe, é formado por uma válvula, um hammer e o bolt, este que é conectado ao pump, que é a parte aonde se segura com a mão para reengatilhar.

- Pistolas
Estas não possuem nenhum funcionamento muito diferenciado e exceto por alguns modelos a maioria das pistolas de paintball são blowbacks com peças menores e algumas adaptações.
As pistolas vem de fabrica prontas para usarem mini cilindros descartáveis de CO2 tem uma autonomia para aproximadamente 20 tiros, o que é suficiente para disparar 2 magazines da pistola.
A pistola ao contrario das armas convencionais de paintball não usa loader, e sim carregadores especiais com capacidade para 10 bolinhas.

TIPOS DE ALIMENTADOR
- CO²
Gás muito utilizado e comum em marcadores mecânico. O principal motivo disso é o custo do AC (Ar Comprimido) que é no mínimo 3x maior que o CO². Em cilindros de CO², o peso é que determina quando ele está cheio e não a pressão,

- AR COMPRIMIDO (O²)
O AC (Ar comprimido) é muito comum em marcadores eletrônicos. O ar comprimido tem como principal vantagem à estabilidade de tiro e não “congelar” o marcador. A nomenclatura normalmente usada é a capacidade volumétrica / Pressão interna

REGRAS DE SEGURANÇA
- Equipamentos de Segurança
No paintball os equipamentos de segurança são os principais equipamentos do jogo, pois visam garantir a integridade do jogador.
- Máscara
A máscara é o principal equipamento de segurança. A única regra:
Nunca retire a máscara em um local de jogo
A escolha da máscara é uma das mais importantes escolhas para um jogador de paintball. Existem diversos tipos de máscara sendo comercializadas, lentes termais anti-embaçantes, lentes-duplas, máscara com proteção full e proteção normal. Cabe ao jogador escolher a máscara que melhor lhe atende.

- Barrel Sox ou Barrel Plug
O barrel Sox é um acessório que deve ser utilizado sempre em que o jogador não estiver em área de jogo combate. O uso deste equipamento consiste em se “tampar” o cano da arma com o objetivo de evitar que tiros acidentais acertem outras pessoas em áreas fora do jogo.
- Colete
O colete possui duas finalidades:
  • Proteger o peito e as costas contra os tiros, reduzindo assim o impacto das bolinhas no corpo.
  • Carregar equipamentos, acessórios, tubes, ferramentas, cilindros de gás, rádios e outros.
- Calçado apropriado (botas ou coturno)
No Paintball cenário se faz necessário o uso de calçado apropriado para terrenos acidentados, tais como botas e coturnos. O uso de calçados tais como tênis, sandálias e outros podem favorecer a torção e outros danos ao jogador.
- Cuidados com a munição (bolinhas)
A munição é biodegradável e com isto esta sujeita a variação de tamanho em desempenho logo que exposto ao meio ao ar (umidade).
As bolinhas fazem grande diferença em combate. As bolinhas mais baratas causam grande variação na precisão do tiro, enquanto as mais caras possuem pouca variação quanto à precisão.
Quando os sacos de munição forem abertos, as bolinhas devem ser armazenadas em locais secos e em temperatura ambiente. Jamais devem ser guardadas em locais apertados ou debaixo de pesos, pois estes podem provocar variação no formato da bolinha, causando assim variação quando a precisão do tiro.

A história da Tirolesa...


A tirolesa é uma atividade esportiva de aventura originária da região do Tirol , na Austria. Consiste em um cabo aéreo ancorado entre dois pontos, pelo qual o praticante se desloca através de roldanas conectadas por mosquetões a um armês. Tal atividade permite ao praticante a sensação de sobrevoar o terreno que passa por baixo, sem exigir esforço físico do praticante.
A tensão da corda é importante para que não se forme uma "barriga" no cabo, o que prejudicaria a trajetória da carga em movimento, podendo detê-la antes do final do curso pretendido.
Essa atividade é praticada em campo aberto e de preferência acima de um lago. Geralmente, quando a tirolesa é praticada sobre um lago, no final do percurso o aventureiro se solta de seu equipamento e cai na água, acrescentando assim mais adrenalina e emoção.

Tirolesa da Pedra Caída em carolina. Maranhão. 1200 metros de aventura a mais de 200 de altura.
Tirolesa Ecológica.
A Ecomant elabora, desenvolve, constrói e presta gestão de tirolesas com qualquer intuito, seja ela didática, para lazer ou comercial, em qualquer ambiente, pois os materiais, equipamentos e conhecimentos adquiridos se evidenciam em sua construção, podendo ser contemplativa, de velocidade, didática e aquática.
Nossa empresa conta com colaboradores com anos de experiência e um profundo estudo dos procedimentos, equipamentos e materiais atualizados, MUNIDOS de muita Devoção ao que fazem, onde trabalhamos com materiais exclusivamente convenientes ao meio ambiente, utilizamos da permacultura, como um exemplo a MADEIRA PLÁSTICA ( Plásticos retirados do meio ambiente e derretidos).

 

Uma variante da tirolesa, chamado "Fantasticable", tem tido recentemente alguma adesão em França, Itália e Portugal. A diferença da tirolesa tradicional é que a travessia é feita com o corpo na horizontal, em vez de sentado ou na vertical. Tal permite intensificar a sensação de vôo. O único existente em Portugal situa-se no Pena Aventura Park, no concelho de Ribeira da Pena , e é, actualmente, o maior Fantasticable do mundo, com 1538 metros de comprimento, unindo Bustelo a lamenas. Encontra-se suspenso a cerca de 150 metros de altura e, nele, pode-se atingir uma velocidade de cerca de 130 Km/h.

A história do ultraleve...


As primeiras aeronaves conhecidas por ultraleves surgiram no final dos anos 70 e início dos anos 80, mas o início de sua história recua ao início do século XX, com os primeiros aviões de pioneiros como os Irmaos Wright e Santos Dumont de peso idêntico aos ULMs atuais.
Os praticantes brasileiros apontam como avô dos ultraleves o pequeno avião construído por Santos Dumont em novembro de 1907, o nº 19, apelidado pelos franceses de Demoiselle, devido a sua graciosidade e semelhança com as libélulas. Durante as primeiras experiências, o nº 19 sofreu um acidente, ficando seriamente avariado. Pesando 110 quilos, era uma aeronave com motor de 35 HP e estrutura de bambu.
Em 1923, o espanhol Juan de la Cierva inventou o autogiro ou girocóptero, que foi o precursor do helicoptero. O autogiro é ainda fabricado, geralmente em kits a serem montados pelos próprios usuários, e tem muitos aficcionados. Por suas características, se enquadra na legislação vigente sobre ultraleves. Tal como no helicóptero, sua sustentação em vôo é fornecida por asas rotativas, mas, ao contrário destes, a propulsão é fornecida por um motopropulsor convencional, por isso decola tal como um avião e não verticalmente. Uma variação do autogiro é o glider ou giroplanador, dotado de asas rotativas, mas sem motor, daí necessitar ser tracionado por um veículo terrestre para levantar vôo.
O primeiro ULM, o Pterodactilo, assim chamado por sua semelhança com a ave pré-histórica, surgiu nos Estados Unidos na década de 70. Logo, estas aeronaves de baixo custo, que tornavam o sonho de voar acessível a mais pessoas, se espalhou pelo mundo. No Brasil, as primeiras fábricas foram instaladas na década de 80 e até 2006 mais de 4 mil unidades já foram fabricadas.
O pequeno Demoiselle, de Santos Dumont, o avô dos ultraleves
Os primeiros ULMs eram muito simples, precários até, e não passavam , como se dizia pejorativamente, de banquinhos com asas ou asas deltas com motor. Mas com a evolução tecnológica os modelos foram se sofisticando e alguns têm a aparência de aviões executivos.

Legislação

A legislação dos diversos países cuida de regulamentar os ultraleves em todos os seus aspectos, definindo seus requisitos mínimos, requisitos de vôo, processo de fabricação e habilitação de seus pilotos.

Portugal

A portaria 332 2 de maio de 1992, do Instituto Nacional de Aviação Civil, assim define ultraleve:
Os ultraleves, sem e com motor de propulsão, adiante respectivamente designados pelos acrónimos UL e ULM, podem ser apresentados nas seguintes versões: 1) Quanto ao seu controlo em voo: a) Por deslocação do centro de gravidade; b) Por efeito aerodinâmico sobre superfícies móveis; 2) Quanto à fonte de energia para descolagem e voo: a) Por corrida do piloto e energia potencial; b) Por propulsão auxiliar externa e energia potencial; c) Por motor próprio; 3) Quanto à estrutura alar, incluindo superfícies de comando: a) Flexível; b) Semi-rígida; c) Rígida.
Um Autogiro ou Girocoptero

Brasil

O Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) nº103 A, publicado pela AGENCIA NACIONAL DE AVIAÇão CIVIL, também define o que seja ultraleve:
(a) Veículo ultraleve ou ultraleve, significa uma aeronave muito leve experimental tripulada, usada ou que se pretenda usar exclusivamente em operações aéreas privadas, principalmente desporto e recreio, durante o horário diurno, em condições visuais, com capacidade para 2 (dois) ocupantes no máximo, podendo ser autopropulsada, ou não, e com as seguintes características adicionais:
(1) Não propulsados
(i) Podem, com facilidade, ser montados ou armados na área de decolagem e desmontados ou desarmados na área de pouso;
(ii) Peso vazio máximo igual ou inferior a 70 kgf.
(2) Autopropulsados:
(i) Monomotores, com motor a explosão e propulsados por uma única hélice;
(ii) Peso máximo de decolagem igual ou inferior a 750 kgf.
(iii) Velocidade calibrada de estol (CAS), sem motor, na configuração de pouso (Vso) igual ou inferior a 45 nós.

Tipos de ultraleve

Os ultraleves podem ser de três tipos:
  • PRIMÁRIO
  • não motorizado - peso vazio máximo igual ou inferior a 70 kg (155 lb).
  • motorizado - peso vazio máximo igual ou inferior a 115 kg(254 lb);capacidade máxima de combustível igual ou inferior a 20 l;
  • velocidade máxima em vôo nivelado e com potência plena igual ou inferior a 102 km/h (55 kt); e
  • velocidade de estol sem motor igual ou inferior a 46 km/h ( 25 kt).
Um modelo de trike
  • BÁSICO
  • peso máximo de decolagem igual ou inferior a 600 kg ( 1320 lb);
  • velocidade de estol sem motor igual ou inferior a 65 km/h (35 kt);
  • peso vazio máximo igual ou inferior 230 kg para equipamentos terrestres e 280 kg para aquáticos ou anfíbios;e
  • carga alar com peso máximo igual ou inferior a 28 kg/ m².
Obs.: Carga alar é o peso que suporta a aeronave por unidade de superfície. Quanto maior o tamanho da asa maior será o peso suportado.
Entre os ultraleves básicos, são muito populares os chamados trikes, não constituindo ultraleves primários como se é pensado já que na sua grande maioria possuem peso vazio máximo superior a 115kg e capacidade de combustível superior a 20Lts
Ultraleve avançado Flamingo
  • AVANÇADO
  • peso máximo de decolagem igual ou inferior a 600 kg ( 1320 lb);
  • velocidade de estol sem motor igual ou inferior a 65 km/h ( 35 kt);
  • peso vazio máximo igual ou inferior a 300 kg;e
  • carga alar com peso máximo igual ou inferior a 38 kg/m².
O avançado se caracteriza ainda por ter o painel de comando mais completo, com recursos não disponíveis em outros modelos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A história do jet sky...


O produto Jet Ski é marca registrada da Kawasaki, uma das fábricas que produzem embarcações do tipo moto-aquática. Assim como a marca "Gilete", que passou a denominar qualquer tipo de lâmina de barbear, o Jet Ski se tornou denominação para moto-aquática.

O primeiro Jet Ski do mundo foi concebido pela Kawasaki Motors do Japão. Um dos diretores da empresa solicitou ao departamento de desenvolvimento de produtos que criasse um "brinquedo" a motor para ser oferecido de presente aos melhores clientes de seu estaleiro.

E assim surgiu o Jet Ski. Durante vários anos a Kawasaki foi a única a fabricar motos-aquáticas e só depois de pelo menos 10 anos é que surgiram outros modelos de moto-aquática, produzidos por outras fábricas, tal como Bombardier, Yamaha e Polaris.

Há pelo menos 02 décadas, as pessoas que estavam envolvidas com o Jet Ski, ou seja , pessoas que possuíam as moto-aquáticas, decidiram promover pequenas corridas e gincanas, que acabaram por ser apoiadas pela própria Kawasaki, já que àquela época somente ela fabricava Jet Skis.

Assim, criou-se também a Associação Internacional de Jet Ski (International Jet Ski Boating Association - IJSBA), que passou a cuidar dos interesses das pessoas que possuíam Jet Skis e a promover as competições.

Anos mais tarde, com a entrada de novos fabricantes no mercado, tal como Bombardier e a Yamaha, a IJSBA viu-se obrigada a também abrir a Associação à outras marcas, e assim passou a se chamar Internacional Jet Sports Boating Association.

A sigla IJSBA continuou a mesma, porém a Associação passava a cuidar dos interesses dos competidores e adeptos de moto-aquáticas de qualquer marca e modelo.

A IJSBA atualmente conta com mais de 30 países filiados que divulgam e promovem a modalidade 

esportiva dentro de normas e regras internacionais e uniformes.
Existem três tipos de provas nos campeonatos oficiais que são:

Circuito Fechado

Provas realizada em uma raia similar a uma pista de corrida demarcada por bóias nas cores vermelhas (curvas à esquerda) e amarelas (curvas à direita).

A largada para estas provas é dada simultaneamente, quando os pilotos ficam alinhados lado a lado, quando é disparado o "elastarter". Daí para frente e habilidade pura, e vence o piloto que cumprir em primeiro lugar o número de voltas pré-estabelecidas. Para cada categoria são disputadas duas baterias de aproximadamente 12 minutos.

O número de voltas no circuito é determinado pela direção de prova, levando-se em consideração o nível técnico dos pilotos de cada categoria.

Todas as categorias disputam duas baterias por etapa. O resultado de etapa é dado pela somatória das duas baterias.

O sistema de pontuação é o seguinte:


1º  -  20 pontos
2º  -  17 pontos
3º  -  15 pontos
4º  -  13 pontos
5º  -  12 pontos
6º  -  11 pontos
7º  -  10 pontos
8º  -  09 pontos
9º  -  08 pontos
10º - 07 pontos
11º - 06 pontos
12º - 05 pontos
13º - 04 pontos
14º - 03 pontos
15º - 02 pontos
16º - 01 pontos


Existem diferentes categorias de circuito fechado em função do tipo de embarcação, de suas características físicas e técnicas, além da cilindrada do motor. Os Jet Skis existentes no mercado são então separados em divisões, que por sua vez são separados em categorias dependendo da potência do motor. Assim temo:

Divisão Ski:

Ski Stock: Categoria destinada a pilotos que estão iniciando na modalidade esportiva, ou que desejam participar das competições com Jet Ski originais, como fornecidos pelo fabricante. Devem, nesta categoria, participar com Jet Skis denominados "stand up"(em pé) que possuem o braço móvel. O Jet Ski nessa categoria tem que ser totalmente original, sem qualquer tipo de modificação.

Ski Limited: Destinada a pilotos que tem Jets do tipo "stand up" até 800 cilindradas, o que significa que os motores desta categoria podem sofrer modificações limitadas, de acordo com o regulamento

Ski Superstock: Destinada a pilotos que tem Jets do tipo"stand up" e com ótimo nível técnico. Os Jets inscritos nesta categoria podem ter os motores ilimitadamente preparados até 800 cilindradas.

Divisão Sport:

Sport Stock: Nesta categoria apenas participam Jets do tipo Wave Blaster ou HX que devem ser totalmente originais de fábrica.

Sport Limited: Categoria destinada a pilotos que tenha Jet Skis do tipo Wave Blaster ou HX, sendo que os motores podem sofre alterações limitadas até atingirem 800 cilindradas.

Sport Superstock: É uma categoria intermediária, entre a Stock e Limited e Sport Modified. Nesta categoria tem que ter experiência e pode trabalhar o Jet Ski ilimitadamente, para obter maior velocidade.

Divisão Runabout:

Runabout 800/1200 Stock: Destinadas a pilotos que possuem Jet Skis totalmente originais como fornecida pelo fabricante, e que já possuem experiência suficiente para não serem considerados como novatos.

Runabout 800 Limited: Nesta categoria os motores podem sofrer modificações limitadas e podem ter no máximo 800 cilindradas.

Runabout 800/ 1200 Superstock: Destinadas a Jets com 800/1200 cilindradas. Nesta categoria o piloto tem que ter experiência e pode trabalhar o Jet ilimitadamente, para obter uma maior velocidade.

Freestyle (estilo livre)

Na categoria Freestyle, os pilotos se apresentam individualmente, tendo 02 minutos para demonstrar suas habilidades, manobras, etc., quando um corpo de jurados determina notas de zero à dez para cada apresentação.

O piloto inscrito neste categoria pode utilizar qualquer tipo de Jet Ski com qualquer cilindrada.

A categoria é dividida em Freestyle Estreantes, para pilotos iniciantes, Experts, para pilotos com uma maior habilidade em manobras e Profissional para pilotos muito experientes.

Slalon (prova contra o relógio)

Um circuito de bóias em zigue-zague é montado em um raia à parte do circuito fechado. O slalom é uma prova contra o relógio, onde o piloto tem que realizar o circuito (ida e volta) no menor tempo possível.

Endurance (prova de longa duração)

O Endurance é uma competição de longa duração. Os pilotos participam em duplas, sempre como o mesmo Jet Ski, podendo realizar quantas paradas forem necessárias, para abastecimento, reparos e troca de pilotos.

Os jets inscritos devem ser da classe Runabout. O Endurance é a competição ideal para aqueles amantes da modalidade que gostam de adrenalina, mas não se aventuram em competições de circuito fechado.

Como competir..

Se você tem Jet Ski e esta cansado de praticar sempre no mesmo lugar, sozinho, sem emoção e tem um pouco de adrenalina correndo pelas veias, acho que chegou a hora de competir.

Você não precisa ter medo ou receio: há tres tipos de competição onde você pode se inscrever.Veja aquela que mais se adapta ao seu caso e faça parte da família Jet Ski. Vai ser uma experiência ímpar, que ficará na sua memória para sempre.

A primeira condição para que uma pessoa possa pilotar um Jet Ski é ser habilitado pela Marinha do Brasil, através das Capitanias dos Portos de cada região. No mês de Outubro de 2001, a Marinha do Brasil determinou que menores de 18 anos não poderiam ser habilitados para a pilotagem de Jet Skis (antes disso, a idade mínima era de 16 anos).

Contudo outra portaria da Marinha, mais recente, liberou os menores de 18 anos a participarem das competições, por serem realizadas em áreas demarcadas e isoladas. Isso não quer dizer que esses menores podem treinar nas praias e represas. A concessão é somente para as competições.

Todos os pilotos a ingressarem nas competições de Jet Ski, deverão se filiar à BJSA ou representante estadual.

Se você é menor de 18 anos, porém maior de 16 anos e deseja se inscrever nas competições entre em contato conosco. Se você já é habilitado pela Marinha, basta se filiar, se inscrever na próxima corrida e Boa Sorte!

Documentos pessoais necessários para inscrição em competições


  • Habilitação da Marinha
  • Carteira de Filiado à BJSA
  • Carteira de identidade
  • CPF
  • Documentos da Embarcação
  • Registro da Embarcação na Marinha
  • Seguro Obrigatório
  •  

    quarta-feira, 10 de outubro de 2012

    Como surgiram as corridas de lanchas....



    O norte da Itália é um região repleta de lagos que formam paisagens encantadoras. Foi diante de tanto verde e tanta água que se criaram alguns dos mais famosos estaleiros do mundo. Um deles, em Sarnico, no lago de Iseo - entre as comunas de Bergamo e Brescia - entraria para a história dos iates e lanchas de luxo em 1842, quando Pietro Riva começou sua produção, que levaria à criação da lendária marca que leva seu sobrenome.
    Naquele ano, Pietro - um jovem carpinteiro vindo da região de Laglio, no lago Como - ajudou a reconstruir muitas das embarcações que ficaram danificadas por uma violenta tempestade que atingiu o lago Iseo. Sua impressionante habilidade fez com que ele ganhasse fama na cidade de Sarnico e, a partir de então, começou seu estaleiro, produzindo iates como ninguém havia visto antes.
    Seu filho, Ernesto, continuou seu legado, mantendo as tradições de fabricação do pai, mas incluindo motores de combustão interna em 1880, e fazendo barcos maiores, que serviam para transportar pessoas e bens pelo lago.
    Corridas
    Como acontece com muitas das famosas marcas de automóveis que viraram lendas e hoje são cultuadas mundialmente, a Riva também deve parte de sua fama às corridas das décadas de 1920 e 30. Enquanto os carros duelavam nas pistas, as primeiras lanchas também testavam seus motores nas águas. E o lago Iseo era um dos principais cenários das corridas náuticas naquela época.


    Assim, em 1912, Serafino Riva atingiu a marca de 24 km/h durante uma competição, um recorde. Este impetuoso herdeiro da família participou de diversas corridas, vencendo uma das mais célebres da época, a Pavia-Veneza, por duas vezes consecutivas, em 1931 e 32, estabelecendo novo recorde de velocidade, com 52 km/h.
    Seu sucessor, Carlo Riva, aproveitou bem a reconstrução da Itália do pós- -guerra para consolidar a marca como a principal na fabricação de iates e lanchas de luxo, sempre mantendo as tradições criadas por Piero. Ou seja, mesmo quando a fibra de vidro surgiu como o material dos barcos, ele manteve a madeira como a essência de seus iates.



    Tradições
    Desde os primeiros anos, o estaleiro da Riva em Sarnico preza pelo modo de construção de seus fundadores. Cascos e deques são construídos lado a lado para formar suítes flutuantes, em que a filosofia "menos é mais" é muito forte. Ou seja, a simplicidade impera sobre o excesso.

    A madeira, geralmente mogno, é a base de toda a estrutura e a maneira como ela é envernizada não muda, permanecendo a fórmula pregada por Carlos de 24 mãos de verniz para deixá-la tão brilhante quanto possível e resistente à água e ao sal. Os parafusos também são pintados na mesma cor do casco.
    Além de a construção se manter praticamente inalterada durante os anos, o acabamento e acessórios da parte interna dos iates também representam o que há de melhor do fino artesanato italiano com peças, mobílias, porcelana, tecidos,estofos etc sempre adquiridos dos mesmos fornecedores, ou seja, um compêndio do que há de melhor na Itália.

    A história da formula 1

    A Fórmula 1 surgiu a partir das competições de Grandes Prêmios disputadas na Europa, no início do século XX. As competições aconteceram, quase que ininterruptamente, desde 1945.

    A prova inaugural do campeonato  mundial de F-1 aconteceu num sábado, 13 de maio de 1950, no Circuito de Silverstone, na Inglaterra.


    O campeonato criado pela FIA compreendia a realização de 6 GP's disputados na Europa. Eles aconteceriam na Inglaterra, Mônaco, Suíça, Bélgica, França e Itália, e seria ainda adicionado o resultado das 500 Milhas de Indianápolis.


    Essa determinação da federação tornou o campeonato mundial. No início da Fórmula 1, os principais corredores representavam a Alfa Romeo, a Ferrari e a Maserati.


    A prova inaugural de Silverstone teve público de 100.000 pessoas e contou com a presença do Rei George VI, a Rainha Elizabeth e a princesa Margareth.


    Os dois primeiros anos da Fórmula 1 teve predomínio das Alfettas, carros da Alfa Romeu.


    Em 1954, a Mercedes-Benz retornou ao esporte com um carro perfeito que deu a Juan Manuel Fangio 2 títulos, consagrando o piloto tricampeão mundial.


    Na década de 1960 ocorreram muitas mudanças na Fórmula 1. Esse é considerado o grande momento do esporte.


    Veja alguns exemplos

    Carro da Red Bull

    Red Bull
    Começamos com uma novidade que é o carro da Red Bull, esse modelo era o mais esperado por todos. O regulamento para os carros de corrida não permitem mais os modelos que possuem como se fosse uma barbatana ligada à asa traseira do carro, por esse motivo o novo modelo da Red Bull vem com um formato de meia barbatana evitando assim o contato com a velocidade traseira do veiculo. Esse modelo permite uma passagem mais limpa de gases além de reduzir a perda de fluido do carro.

    O modelo T128

    T128
    A segunda equipe que mostrou o novo modelo 2011 de seu carro para o publico foi a Lótus. O modelo T128 passou por mudanças na asa e no bico que agora são num formato mais curvado, além do carro possuir um aspecto mais agressivo e aerodinâmico.

    O modelo Mp4

    modelo Mp4
    O modelo Mp4 – 26 da McLaren é um outro modelo que aparentemente houve poucas alterações e só dá para notar olhando – o de frente. Uma mudança que se teve nesse modelo foi o sidepods que além do design super moderno permite a passagem de um ar mais limpo direcionando – o para a parte traseira do veiculo.

    Ferrari – F150

    F150
    A Ferrari também está inovando o modelo de seus carros e o que nos chama a atenção é o F150 que visivelmente não encontramos muitas alterações, somente dá para perceber a alteração no bico da parte da frente do veiculo que antes era mais pontudo e agora esta com um novo formato mais suave.

    Mercedes – WO2

    WO2
    O modelo da Mercedes conhecido como WO2 vem trazendo algumas alterações como sendo um pequeno reajuste referente ao modelo anterior. As rodas foram uma das modificações ocorridas no carro, antes o monocoque era um pouco maior do que o modelo aderido hoje e isso possibilita o piloto de manter o equilíbrio do carro.

    R30 da Renault

    R30 da Renault
    Há também outros modelos que passaram por alterações como o R30 da Renault que agora passou a ser chamado de R31, o FW33 que no ano passado era chamado de FW32 modelo da Williams, o VJM04 novo modelo da Force Índia, o C30 modelo da Sauder, o STR6 da Toro Rosso e o F111 modelo da HRT, MVR – 02 da Virgin.


    Entre os grandes pilotos da história da Fórmula 1 destacam-se
    : Jackie Stewart, Niki Lauda, Ronnie Peterson, Alain Prost, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Michael Schumacher, Fernando Alonso, entre outros.

    A história da formula indy


    O campeonato da Fórmula Indy tem história que começa em 1900, no momento em que um grupo de empresários do estado de Indiana, nos Estados Unidos, construiu o circuito de Indianapolis Motor Speedway.

    A pista, que seria para testes da indústria automobilística dos Estados Unidos, teve sua primeira corrida de 500 milhas em 1911. O piloto Ray Harroun venceu a competição.


    Logo essa prova se tornou a principal corrida de automoveis da América do Norte.


    A Cart, uma associação pioneira, é considerada a responsavel pelo sucesso da Fórmula Indy nas décadas de 1980 e 1990.


    O primeiro brasileiro a disputar a prova foi Emerson Fittipaldi, em 1984. Fittipaldi conquistou o título pela primeira vez em 1989, e depois se tornou o piloto brasileiro que mais venceu a competição, com 22 pódios.


    A Fórmula Indy foi disputada nos Estados Unidos, no Canadá, no Brasil, no México, no Japão, na Austrália, na Alemanha e na Inglaterra.


    Ao longo da história da Fórmula Indy aconteceram muitas brigas políticas entre as equipes e as diferentes organizações que comandavam a competição.



    A história da NASCAR...


    Fundada oficialmente em 1948 por William France e Ed Otto, a NASCAR surgiu com o objetivo de unificar as diversas corridas de stock car (carro de produção) realizadas nos país e criar um campeão nacional americano. Como boa parte das primeiras provas eram disputadas em estradas com más competições, surgiu a necessidade de modificar os carros de linha para que eles tivessem mais durabilidade e oferecessem mais segurança aos pilotos.
    Assim, os stock cars da NASCAR hoje são completamente modificados em relação a um carro que sai de fábrica e devem atender uma série de requisitos regulamentares. Entre eles estão carrocerias construídas a partir de chapas de aço, motores montados a partir de um bloco nu e chassis projetados com tubos de aço.
    Famosa pelo longo calendário e pelas disputas que envolvem muitos acidentes, a NASCAR é dividida atualmente em três categorias nacionais: a principal, chamada Sprint Cup Series; a Nationwide Series, com carros com menos potência; e a Camping World Truck Series, disputada por picapes. Nelson Piquet Jr. e Miguel Paludo participam dessa última série pelas equipes Billy Ballew Motorsports e Red Horse Racing, respectivamente.
    Com encerramento previsto para o fim de semana entre 18 e 20 de novembro, a temporada 2012 da NASCAR terá entre 25 e 36 provas, de acordo com a divisão. A torcida brasileira fica na expectativa de que Nelson Piquet Jr e Miguel Paludo se tornem os primeiros competidores do país a conquistar uma prova da categoria e, quem sabe, um dia igualar os feitos dos grandes campeões da NASCAR, como os americanos Dale Earnhardt(sete títulos) e Jimmie Johnson (cinco títulos).

    segunda-feira, 8 de outubro de 2012

    Os animais tambem praticam esportes sabia disso...


    ... Muitas são as oportunidades que o dono têm para praticar uma atividade esportiva ou de lazer com seu animal. Seja qual for o evento escolhido, a qualidade do trabalho exigido ao cão será a expressão de uma verdadeira cumplicidade entre o animal e seu dono, sem a qual não haveria nenhuma atividade e nenhuma vitória.

    Os eventos nacionais organizados em países onde existem organizações cinófilas são, em geral, regidos por normas internacionais.

    Concurso de beleza

    Estas competições, chamadas de exposições, são eventos locais, nacionais, internacionais ou mundiais, durante o qual os cães de diferentes raças são avaliados, com relação a sua morfologia e comportamento, por juízes e especialistas, com base nos padrões da raça que representam.

    Esportes

    De acordo com sua raça ou suas habilidades, os cães podem participar de muitas competições, oferecendo a seus donos a oportunidade de praticar atividades esportivas com os seus animais.
    Caça: campo de treinamento (cães apontadores), competições de caça (hounds), competições de caça a presas e outras.
    Busca: competições de escavação de trufas (cães trufeiros)
    Eventos com cães de salvamento ou trabalho na água: principalmente o Terra Nova
    Corrida: cães de corrida (Whippets, Greyhounds).



    Competições de pastoreio: cães pastores (Pastor dos Pirineus, Border Collie ...)
    Rastreio: procurar objetos e humanos
    Ring, Mondioring, Campagne, IPO (RCI):

    Essas competições consistem em uma série de eventos em que o cão é levado a revelar suas habilidades naturais em diversos campos. Dependendo do tipo de competição, os eventos podem incluir saltos de obstáculos, obediência, combatividade, defesa e rastreio.

    Agility: uma corrida de cães realizada em uma pista com obstáculos que se assemelha a uma prova hípica.
    Canicross: o dono corre ao lado de seu cachorro em uma área natural. Esta é de fato a tradução em esportes oficiais do cooper que você faz junto com seu cão.

    Flyball: uma corrida de obstáculos em equipes de, no mínimo, quatro cães. Cada cão percorre uma série de quatro obstáculos colocados a uma distância de 15 metros, depois dos quais fica uma caixa que contém um dispositivo de mola que o cão deve acionar. O mecanismo de catapulta da caixa libera uma bola que o cão deve levar até seu condutor depois de percorrer os obstáculos.

    Frisbee: o cão deve correr para pegar um disco, chamado frisbee, lançado pelo dono.

    Os cães de trenó

     

    Os primeiros vestígios dos cães de trenó datam de cerca de 4.000 anos na Sibéria Oriental. Mas o reconhecimento das corridas de trenós puxados por cães e do pulka-skiing como atividades esportivas remonta ao início do século XX. Enquanto a corrida do ouro estava em pleno andamento, grupos de entusiastas surgiram, ávidos para comparar seus grupos de cães de trenó em termos de força e velocidade.

    Desde o início do século, as corridas têm se multiplicado nos Estados Unidos e no Canadá, deixando seu primeiro berço, o Alasca. Um segundo berço surgiu em 1924, na Nova Inglaterra, com a fundação do New England Sled Dog Club. Em 1932, os Jogos Olímpicos de Inverno em Lake Placid possibilitaram o surgimento das corridas de trenó como esporte de demonstração e, assim, tais corridas se tornaram um sucesso considerável, chamando a atenção de um público numeroso. Hoje, é quase impossível contar todas as corridas competitivas que ocorrem a cada inverno, especialmente na América do Norte. Todas essas corridas são eventos organizados anualmente e contam com participação de milhares de pessoas.

    Pulka-skiing

    Escandinávia (Dinamarca, Steve aluécia, Noruega, Finlândia) também é um berço dos esportes de trenó. No entanto, a atividade mais popular não é a corrida de trenó, mas o pulka-skiing, um esporte que combina a modalidade de esqui cross-country e trenó: o esquiador fica preso por um cabo a sua equipe, composta por um a três cães em média,  que puxam um trenó. Para essa atividades, os escandinavos preferem usar cães de caça (Braque Pointers, Pointers, Setters), uma vez que estes se revelem mais rápido em distâncias curtas (7-12 km) e psicologicamente mais adequados ao esforço solitário.

    O pulka-skiing e as corridas de trenós agora constituem uma atividade fundamental dentro dos esportes caninos. Sob a égide das federações, este esporte ob cance internacional.


    Caes de mergulho
    Que existem cães que adoram água, todo mundo sabe! Entre as raças que têm essa predisposição, estão o Labrador, o Golden Retriever, o Braco Alemão e o Pit Bull. E foi justamente observando a habilidade natural dos cães em mergulhar, que o estudante de veterinária Marcio Silvestre, de Goiás, criou as regras de uma nova modalidade esportiva que vai fazer a cabeça de muitos proprietários e seus cães. Trata-se do Mergulho Canino.
    Ao contrário das competições americanas de Diving Dog (literalmente cão mergulhador) em que o cão tem que saltar a maior distância na água para buscar um objeto lançado pelo seu condutor e/ou proprietário, nas provas de mergulho brasileiras, o objetivo é que o cão mergulhe o mais fundo possível para recuperar um objeto lançado pelo proprietário.
    LNK Frieda, raça: Braco Alemão. Prop: Verônica Bandeira de MelloAs provas são realizadas por categorias de profundidade e vão aumentando de acordo com o desempenho do participante. Vence o cão que passar por 8 etapas, que consistem em pegar o objeto arremessado a 1m - 1,5m – 2m e 2,5m saltando da borda da piscina. Em seguida todas as profundidades são repetidas sendo que o cão deve mergulhar a partir da superfície da água.
    Qualquer cão de qualquer raça pode aprender a mergulhar. O importante é que o cão goste de nadar de buscar objetos. As raças mais peludas, com certeza, podem ter mais dificuldade em exercitar-se dentro d´água.
    O treinamento envolve, primeiro, ensinar o cão a recuperar objetos fora da água e só após esse primeiro passo, deve-se lançar o objeto na piscina, procurando acostumar o cão gradativamente à água. O treinamento com o objeto propriamente dito deve ser realizado com paciência pelo proprietário, que deve aumentar suavemente a profundidade dos objetos que devem ser recuperados. Para que o desempenho do cão seja ótimo, é recomendável que haja uma preparação física adequada, com seções de natação.
    Apesar da diversão garantida, ainda são poucos os participantes do Mergulho Canino, mas em Goiás já foram realizados 3 campeonatos da modalidade.
    Os veterinários no entanto, alertam que a modalidade pode trazer problemas especialmente para os ouvidos dos cães, possibilitando o surgimento de otites, caso a água fique no ouvido dos cães. Como em qualquer modalidade esportiva – canina ou não – é importantíssimo que os cães recebam o treinamento adequado e façam aquecimento antes das provas, evitando problemas musculares.
    Por enquanto, nos primórdios do mergulho canino, machos e fêmeas de diferentes raças competem entre si, mas o objetivo é que, com a popularização do esporte, possam ser criadas diferentes categorias.
    Tem até cão paraquedista

    O Exército brasileiro tem em suas fileiras um reforço que é uma fera! E daquelas dispostas a enfrentar qualquer desafio: patrulhamento de fronteiras, ações antiterrorismo, segurança e resgate. Mas para conseguir tudo isso, esse recruta passa por um treinamento animal.
    O avião está a 300 metros de altura e, a 220 km/h, dá voltas no ar. O Adam está bem mais agitado do que costuma estar normalmente. Claro: o avião vai para um lado vai para outro com a porta aberta.
    Você arremessaria seu melhor amigo de um avião em pleno voo? Eles arremessaram. Cinquenta quilos de rottweiler vão tocar o chão em menos de um minuto. Se Adam fosse um cão qualquer, hoje não seria o dia dele. Mas Adam é um cão de guerra. O dia começa com treinamento físico. 
    Como cão paraquedista, ele é treinado com as quatro patas no ar. Primeiro, vem a tirolesa e depois a técnica de pouso. O condicionamento agora é em uma réplica do avião. Com a chegada do cão voador, a Brigada de Infantaria Paraquedista do Rio de Janeiro agora tem que checar novos equipamentos antes do salto. “Gancho, pino, fita e paraquedas do cão”...

    A historia do boliche...


    Conta-se que um arqueólogo inglês encontrou numa tumba de uma criança egípcia, pinos e bolas que poderiam ser de um jogo, talvez até um tipo de Boliche primitivo.
    Recentemente (maio de 2007), uma equipe de arqueólogos descobriu, após escavações realizadas na área de Kom Madim, província de Al Faiyum, a 100 km da capital do Egito, uma espécie de sala de um jogo bastante similar ao boliche. Essa sala não tem teto e o chão é coberto por blocos de granito. Neste local, cientistas italianos encontraram duas bolas de granito, utilizadas no jogo. Os arqueólogos afirmam que é a primeira vez que se descobre uma construção com essas características no Egito. O achado data da dinastia grega dos Ptolomeus (332 a.C. - 30 d.C.), conforme informações da Mena, agência egípcia de notícias.
    Outra lenda, um tanto macabra, conta que guerreiros de tribos antigas divertiam-se após as batalhas, usando os ossos das coxas de seus inimigos como alvo de crânios, que eram lançados colocando-se o polegar e outro dedo nas cavidades dos olhos.
    No século XII surgiu na Inglaterra um jogo de Boliche na grama, que tinha por objetivo colocar a bola o mais perto possível do alvo porém sem derruba-lo. A popularidade desse jogo chegou ao ponto do Rei Eduardo proibir a sua prática, pois temia que ele superasse o Arco e Flecha, esporte que tinha maior importância militar.
    Porém, a versão moderna do Boliche nasceu por volta do Século III ou IV na Alemanha. Nessa época tinha conotação religiosa e era jogado com 9 pinos colocados em forma de losango. Os fiéis jogavam pedras em direção à um bastão que carregavam para se protegerem (denominado "Kegel"). O "Kegel" representava o Céu, dessa forma quem conseguisse derrubá-lo, estaria se livrando dos pecados. Diz-se que Martinho Lutero gostava tanto desse jogo que mandou construir uma pista particular de Boliche em sua casa.
    Foram encontradas várias referências ao esporte Boliche em toda a Idade Média na Alemanha. Até leis que limitavam as apostas em partidas de Boliche foram promulgadas em 1325. Um importante festival em Frankfurt tinha o Boliche como a principal atração.
    A partir daí essa modalidade esportiva se espalhou pela Europa.
    As primeiras regras do Boliche foram desenvolvidas na Holanda por volta de 1650. Convencionou-se a disposição dos nove pinos na pista em forma de diamante. Ainda hoje essa versão é disputada principalmente na Europa.
    A versão com os 10 pinos ("ten-pin") dispostos na forma triangular, é a que mais conhecemos e foi criada nos Estados Unidos no século XIX.
    As regras atuais do "ten-pin bowling" foram criadas em 1875 com o surgimento da Associação Nacional de Boliche dos Estados Unidos (USBNA), porém ela durou pouco tempo, da mesma forma que a sua sucessora, a União Americana de Boliche Amador. Porém, essas duas entidades ajudaram a consolidar o esporte Boliche nos Estados Unidos e, mais ainda, a difundir essa modalidade de dez pinos para a Europa, no início do século XX.
    Em 9 de setembro de 1895, foi organizado em New York o Congresso Americano de Boliche (ABC, American Bowling Congress), sediado em Milwaukee, com o objetivo de aplicar medidas corretivas contra os excessos de jogatina e aperfeiçoar ainda mais as regras. O equipamento de Boliche foi então totalmente padronizado para que os jogadores de todo o mundo pudessem competir em igualdades de condições.
    Seis nações, a Dinamarca, a Finlândia, a Alemanha, a Holanda, a Noruega e os Estados Unidos fundaram, em 1926, a Associação Internacional de Boliche.
    A entidade máxima desse esporte é a FIQ (Federation Internationale de Quilleurs), que foi fundada em 1952 e atualmente está sediada em Colorado Springs, nos Estados Unidos.
    História do Boliche
    Além do ABC existem outros órgãos importantes no Boliche dos Estados Unidos, tais como o WIBC (The Women's International Bowling Congress) fundado em 1916; a YABA (Young American Bowling Alliance) fundada em 1982 e a PBA (The Professional Bowlers Association) fundada 1958.
    Hoje existem mais de 65 milhões de praticantes somente nos Estados Unidos, onde as premiações chegam aos milhares de dólares, tanto para os profissionais como para os amadores.
    No mundo, atualmente, existem cerca de 250.000 pistas de Boliche e mais de 100 milhões de praticantes em mais de 90 países e 10 milhões de competidores.
    Nos jogos olímpicos o Boliche teve apenas uma única participação em 1988, na condição de esporte exibição, realizados em Seul, capital da Coréia do Sul.
    Nos Jogos Pan-Americanos o Boliche faz parte do calendários desde 1991, quando foram realizados em Havana, Cuba.
    Em São Paulo, onde está a maioria dos Boliches brasileiros, houve um período (1963/69) no qual existiam na cidade 96 Boliches que, infelizmente, não conseguiram manter as atividades por muito tempo, em virtude da má qualidade de suas pistas e bolas.
    História do Boliche
    Nessa época muitos nomes conhecidos foram proprietários de Boliche, tais como: Elis Regina, Roberto Carlos, alguns jogadores de futebol, entre outros.
    Desses todos o último a fechar foi o Gran Boliche, localizado na Avenida Santo Amaro onde os pinos derrubados ainda eram recolocados na posição por pessoas apelidadas "pinboys" (foto à esquerda).
    Em 1996 o fechamento desta casa encerrou essa fase do Boliche paulistano, embora esse sistema de "pin-boy" ainda sobreviva em algumas cidades do interior.
    Em 1982 instalou-se o primeiro Boliche oficial automático no Brasil, montado pelo Playcenter no Morumbi Shopping, o Morumbi Bowling Show, que deu início à uma nova fase para esse esporte. Porém hoje esse boliche não existe mais.
    Tanto na capital como no interior também existem Boliches com levantadores de corda (Sistema Europeu) que possuem um grande número de praticantes.
    O Conselho Nacional de Desportos reconheceu o Boliche como modalidade desportiva a ser dirigida por entidade competente ( CBBOL - Confederação Brasileira de Boliche ), conforme Deliberação n.º 05/80 de 13 de junho de 1.980, baseada na Lei 6.251/75 e Decreto n.º 80.228/77, em razão do processo CND 1.295/80.
    A F.P.B. (Federação Paulista de Boliche) foi fundada em 14 de janeiro de 1.986 para dirigir, promover e aperfeiçoar o Boliche no Estado de São Paulo.
    Sobre a origem da palavra Boliche (segundo o Dicionário Houaiss), conforme a Etimologia (estudo da origem e da evolução das palavras), trata-se de um espanholismo, Boliche (1599) rede, pequena rede de pesca, do catalão bolitx, ligado ao grego bolídion, diminutivo não documentado do grego bólos rede, rede de pesca por influência de bola (do latim bulla bolha, borbulha, objeto redondo, bola), o vocábulo passa a designar por metonímia casa onde se jogava com bolas e depois tipo de jogo com bolas, referência (século XVII) a cantina, geralmente militar, onde o proprietário ganhava ("pescava") o dinheiro de quem ali praticava o jogo Boliche o vocábulo passa ao português com essa primeira acepção e por extensão toma também no Sul do Brasil o sentido de Boliche taverna pobre, bodega, usual (século XIX) na América espanhola.