sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A história da aviação.....


Durante milênios, a ambição humana de voar nunca passou de uma aventura sempre terminada em fracasso. Esse final já aparecia na mitologia grega: Ícaro escapou do labirinto de Creta com asas construídas pelo pai, mas, esquecendo que eram fixadas com cera, aproximou-se demasiadamente do Sol e acabou despencando das alturas.
Houve diversas antecipações engenhosas. O físico Heron de Alexandria, por exemplo, que viveu no século I, provou com uma de suas máquinas o princípio da propulsão a jato, o qual só se tornaria decisivo para os destinos da aviação quase dois milênios depois, no fim da segunda guerra mundial. No século XV, Leonardo da Vinci projetou diversos aparelhos aeronáuticos, como a hélice, o pára-quedas, adaptadores de asas ao corpo humano e uma espécie de helicóptero.
Experiências práticas tiveram início no século XVIII, em torno de objetos mais leves do que o ar. Em 1709 o padre jesuíta Bartolomeu Lourenço de Gusmão, nascido em Santos SP, fez voar em Lisboa seu aeróstato ou balão a ar quente, denominado Passarola, que se incendiou na terceira tentativa. Esse tipo de projeto só teve êxito significativo a partir das demonstrações realizadas em 1782 pelos irmãos Montgolfier com o globo aerostático, grande balão de seda cheio de ar quente. Em 21 de novembro de 1783 Jean-François Pilâtre de Rozier e François-Laurent Arlandes sobrevoaram Paris em um desses balões, numa extensão de 9,5km, durante cerca de 25 minutos.
Os balões empolgaram a Europa nos cem anos que se seguiram. A travessia do canal da Mancha foi conseguida logo em 7 de janeiro de 1785, por Jean-Pierre Blanchard. Já se passara então a usar gás em vez de ar quente e dava-se preferência ao hidrogênio, por ser um dos mais leves. O século XIX começou com importantes progressos na exploração da atmosfera, graças ao químico francês Joseph Louis Gay-Lussac e a seu assistente Jean Biot, que alcançaram uma altitude superior a sete mil metros.
Apogeu e declínio dos balões - Os balões aerostáticos, porém, apresentavam o problema de terem sua rota sempre determinada pela direção do vento. Durante todo o século XIX os pioneiros fizeram tudo para achar um propulsor adequado. O primeiro a ser bem-sucedido foi o francês Henri Giffard: adaptou à barquinha de seu aeróstato uma pequena máquina a vapor que lhe permitiu fazer, em 1852, um vôo de rumo predeterminado.
Novos passos foram dados pelo alemão Paul Haenlein, que voou com motor a gás em 1872; pelos irmãos franceses Albert e Gaston Tissandier, que em 1883 experimentaram com sucesso um dirigível de motor elétrico; por outro alemão, David Schwarz, que fez e testou em 1897 o primeiro dirigível de alumínio e com motor a gasolina; pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, que em 1898 acabou de construir o primeiro de seus 14 dirigíveis com motor a gasolina; e pelo conde alemão Ferdinand von Zeppelin, que em julho de 1900 começou a voar com o LZ-1, dirigível de alumínio, com 126m de comprimento e 11m de largura.
Em outubro de 1900 Santos Dumont bateu vários recordes de dirigibilidade e de velocidade em seu balão nº 6, com que saiu do bairro de Saint-Cloud e foi até a torre Eiffel, contornando-a e voltando ao ponto de partida num total de quarenta minutos. Conquistou assim o Prêmio Deutsche de la Meurthe. Dessa fase, porém, até o início da segunda guerra mundial, ganharam mais destaque os dirigíveis rígidos construídos por Zeppelin, cujo nome passou a designar esses aparelhos. Aperfeiçoados, chegaram a ter expressiva utilização comercial, interrompida por alguns grandes acidentes e pela eficiência crescente dos aviões.
Primeiros aviões - A princípio, as tentativas com aeronaves mais pesadas que o ar só se realizaram com planadores, um dos quais foi experimentado com êxito em 1853 pelo inglês George Cayley. O maior dos pioneiros nessa categoria foi o alemão Otto Lilienthal, um antecipador das asas-delta: ajustava monoplanos e biplanos a seu corpo e, em 1896, depois de mais de dois mil vôos, morreu em acidente.
Nessa época, porém, já tinham sido idealizados vários aeroplanos a vapor ou movidos por outros meios mecânicos. Os resultados práticos apareceram aos poucos, principalmente na França. Destacaram-se as experiências de Clément Ader na década de 1890, com aparelhos com motor a vapor. Com o terceiro deles, o bimotor Avion III, teria feito um vôo de 300m, nunca comprovado. Ader foi o inventor da palavra avion que, tanto em francês quanto em seus equivalentes em espanhol e português, passou a ser mais empregada que as outras com que se designaram as novas máquinas aéreas.
Nessa época, porém, já tinham sido idealizados vários aeroplanos a vapor ou movidos por outros meios mecânicos. Os resultados práticos apareceram aos poucos, principalmente na França. Destacaram-se as experiências de Clément Ader na década de 1890, com aparelhos com motor a vapor. Com o terceiro deles, o bimotor Avion III, teria feito um vôo de 300m, nunca comprovado. Ader foi o inventor da palavra avion que, tanto em francês quanto em seus equivalentes em espanhol e português, passou a ser mais empregada que as outras com que se designaram as novas máquinas aéreas.
Após anos de pesquisas e experiências com planadores, os irmãos americanos Wilbur e Orville Wright construíram um biplano de 12CV denominado The Flyer (O Voador), com que em dezembro de 1903 realizaram quatro pequenos vôos em Kitty Hawk, na Carolina do Norte. No último destes, percorreram 284m em 59 segundos. Em abril do ano seguinte Wilbur voou mais de um quilômetro, e em outubro de 1905 um novo avião dos dois irmãos, com motor de 25CV, cobriu uma distância de 39km. Em 23 de outubro de 1906, Santos Dumont realizou o primeiro vôo comprovado de um avião na Europa. O aparelho era seu 14-Bis, de 24CV, que voou no campo da Bagatelle, em Paris, a 220m de altitude.
No ano de 1907 registrou-se outro passo decisivo na história da aviação: o francês Paul Cornu construiu e experimentou o primeiro helicóptero, proeza disputada dois anos depois pelo russo Igor Sikorski. Em 1908 seguiram-se novos feitos dos irmãos Wright e o vôo oficial do francês Henri Farman. Em 25 de julho de 1909, Louis Blériot, com o monoplano Blériot XI, atravessou o canal da Mancha a cem metros de altitude e 75km/h, enquanto alguns meses depois Santos Dumont executava sua última façanha, já com o Demoiselle, voando a 96km/h. Essa marca só foi superada no ano seguinte, pelo francês Léon Morane, que atingiu mais de cem quilômetros por hora.
Foi a partir daí que, em diversos países, as autoridades e o público passaram a perceber o que representava o novo veículo, inclusive como arma. Em avanços sucessivos, eram ultrapassadas as marcas de distância, duração de vôo, velocidade e altitude. Construiu-se o primeiro hidravião, o peruano Jorge Chávez atravessou os Alpes (e morreu na aterrissagem), Pierre Prier foi de Londres a Paris sem escala, principiou nos Estados Unidos o uso do pára-quedas e, às vésperas do conflito que o transformaria em terrível instrumento de destruição, o aeroplano superou a velocidade máxima de 200km/h. Em 1913 Roland Garros cruzou o Mediterrâneo, de Saint-Raphaël, na França, a Bizerta, na Tunísia.
Primeira guerra mundial - Em meados de 1914, tanto a Alemanha quanto o Reino Unido, a França, a Rússia e os Estados Unidos já contavam com uma incipiente aviação militar, que compreendia pilotos preparados para combate, metralhadoras, bombas, telégrafo sem fio, alguns meios de aerofotografia e aparelhos que, embora ainda precários, diversificaram-se pouco a pouco, passando a dividir-se em várias categorias: caça, treinamento, reconhecimento, bombardeio de pequeno e médio alcance. Predominaram biplanos como o DH-4 inglês, os SPADS e os Nieuports franceses, o Albatros e o bombardeiro bimotor Gotha G.IV, ambos alemães.
A guerra desencadeou uma sucessão de poderosos estímulos ao aperfeiçoamento das máquinas aéreas. A Alemanha já iniciou sua participação com quase 400 aviões e trinta zepelins, e um dos melhores indicadores do desenvolvimento da aeronáutica no período inscreve-se na história do Reino Unido: o Royal Flying Corps, que fazia parte do exército, entrou no conflito com 63 aviões e em abril de 1918 deu lugar à Royal Air Force (RAF), que chegou a reunir 22.000 aparelhos. Foi nessa época que surgiram os "ases", pilotos de caça que ficaram famosos por abater dezenas de aviões inimigos, como o alemão Manfred von Richthofen, dito o Barão Vermelho, o britânico Albert Ball e o francês Georges Marie Guynemer. Todos três morreram em combate e com vinte e poucos anos de idade.
Período de entreguerras - Ao terminar a primeira guerra mundial, os aviões tiveram outra fase de grande fertilidade, espécie de segundo movimento do pioneirismo. Contribuíram para isso os novos saltos de nível técnico: a construção por Hugo Junkers do avião inteiramente metálico e do de passageiros; a comunicação por meio do rádio; a invenção da hélice de passo variável, do trem de pouso retrátil, do piloto automático e de instrumentos para pilotagem sem visibilidade.
Os muitos profissionais disponíveis, formados durante a guerra, lançaram-se à conquista das grandes distâncias, sobrevoaram cordilheiras, transpuseram oceanos e freqüentemente se apresentaram em demonstrações acrobáticas. Em 1919, os britânicos John Alcock e Arthur Brown saíram da Terra Nova, no Canadá, e chegaram em vôo sem escalas às costas da Irlanda.
Durante a década de 1920, numerosos feitos assinalaram ainda mais o progressivo domínio do homem sobre as máquinas de voar. Longos vôos regulares já eram feitos por hidraviões, que nesses tempos ainda eram apenas aeroplanos convencionais dotados de um trem de pouso que, em lugar de rodas, tinham esquis. Ficou célebre o hidravião Lusitânia, no qual os portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral realizaram a primeira travessia do Atlântico sul, de Lisboa ao Rio de Janeiro, de 30 de março a 5 de junho de 1922. Na viagem, de três etapas, pela primeira vez foram utilizadas tábuas de navegação e um sextante inventado pelo próprio Gago Coutinho.
Um ano depois, nos Estados Unidos, conseguiu-se o reabastecimento em pleno vôo, que ampliaria as possibilidades das viagens longas. Em maio de 1926 o americano Richard E. Byrd e seu co-piloto Floyd Bennet sobrevoaram o pólo norte. Em 20-21 de maio de 1927 teve lugar a façanha de outro americano, Charles Lindbergh, que pela primeira vez atravessou todo o Atlântico norte em vôo solitário e sem escalas. O percurso de 5.800km, de Nova York a Paris, foi coberto durante 33 horas e meia, num monomotor Wright de 220CV, o "Spirit of St. Louis". Em 1931 os franceses Marcel Doret e Joseph Le Brix voaram mais de dez mil quilômetros sem escalas. Dois anos depois, completou-se a primeira volta ao mundo: um austríaco, Harold Gatty, e um americano, Wiley Post, passaram oito dias e 16 horas nessa aventura.

As corridas de aviões foram uma mania na Europa durante a década de 1930, até que a 2ª Guerra Mundial pôs um fim às disputas. Mas agora elas estão de volta, e melhoradas. Foi criada nos EUA a Rocket Racing League (RRL), que vai promover corridas entre aeronaves impulsionadas por foguetes, seguindo o modelo da Fórmula 1 terrestre. Um dos fundadores da liga é Peter Diamandis, um dos empresários responsáveis pelo prêmio de US$ 10 milhões para a primeira espaçonave privada a entrar em órbita da Terra. A 1ª temporada da RRL será disputada no ano que vem e deverá ter pelo menos 6 corridas. A idéia dos organizadores é reunir de 4 a 10 foguetes no campeonato, que já tem até mesmo sua primeira equipe inscrita. As máquinas do time Leading Edge terão nos assentos dois ex-pilotos de caça da Força Aérea americana.

Todas as equipes terão o mesmo foguete básico. Decolando e pousando como se fosse um aviaõcomum, o foguete X-Racer é baseado em protótipos desenvolvidos para um programa da Nasa sobre naves espaciais reutilizáveis. As equipes terão liberdade para equipar o foguete-padrão com novas soluções aerodinâmicas e tecnológicas. Os organizadores esperam que dessa forma surjam em breve novas descobertas nas áreas de propulsão e design. Enquanto a temporada não começa, estão sendo acertados os detalhes finais com patrocinadores, com outras equipes e até mesmo com os canais de televisão que irão transmitir as corridas. Veja como vão ser as disputas entre as máquinas voadoras.
RADINHO DE PILHA
Para acompanhar melhor a corrida, a platéia do circuito não vai depender só dos olhos e ouvidos. Cada espectador vai receber um pequeno aparelho eletrônico parecido com um palmtop, que vai informar a posição e a velocidade dos foguetes.
GRANA ALTA
Embora a liga ainda não tenha começado, já estão sendo vendidas camisetas, bonés e traquitanas. Também há interesse de empresas em fazer videogames das corridas. A idéia é que a disputa também dê retorno financeiro.
AQUEÇAM SEUS MOTORES
Na largada, os foguetes ficam alinhados lado a lado. Após o sinal verde, cada máquina se encaminha para uma raia parecida com as que existem nas pistas de atletismo. O objetivo da separação é evitar trombadas entre os foguetes.
CIRCUITO AÉREO
As pistas vão imitar as das corridas de F-1, com retas, curvas e chicanes. Como elas estão no céu, irão incluir também subidas e descidas. Para que os pilotos enxergem o percurso, seu capacete vai projetar um “túnel eletrônico virtual” com a trajetória certa.
CINEMÃO
Assim como na Fórmula 1, os foguetes vão levar pequenas câmeras a bordo. Além da televisão, as imagens também serão projetadas em telões no local das corridas para que o público possa acompanhar os pegas de perto.
RUAS DE FOGO
Os foguetes devem alternar momentos de aceleração com outros em que eles vão apenas planar. Isso serve para poupar combustível e preservar os motores. Com força máxima, os foguetes projetam uma cauda de chamas de 5 metros.
PÉ NA TÁBUA
Cada foguete carrega um piloto. Eles podem alcançar uma velocidade máxima de quase 600 km/h, graças a um motor com empuxo de 1 500 libras. O combustível utilizado nas máquinas é uma mistura de oxigênio líquido e querosene.
PIT STOP
As corridas também vão incluir paradas para reabastecimento. A idéia é que cada foguete fique até 5 minutos no boxe para encher o tanque. Com o desenvolvimento das corridas, devem surgir técnicas que reduzam esse tempo ainda mais.

Como e quando surgiu o automobilismo .......


Poucos anos depois da invenção do automóvel, começaram a ser disputadas provas automobilísticas, que além de constituírem um emocionante espetáculo, permitiram o aperfeiçoamento dos veículos no que se refere a velocidade, segurança e resistência. Automobilismo é, genericamente, o esporte das corridas de automóvel, praticado em circuitos fechados, estradas e em campo aberto por pilotos profissionais ou amadores. Na verdade o esporte surgiu com os primeiros carros "sem cavalos", colocados à prova com os puxados a cavalo. Com o aparecimento do motor a explosão, a corrida se fez entre os novos carros e os que usavam vapor ou motor elétrico. O objetivo era demonstrar velocidade e segurança.  
O motor de combustão interna a gasolina foi inventado na década de 1880
O automobilismo (também conhecido como corridas de automóveis ou desporto motorizado) é um desporto que tem a ver com competição com automóveis. É um dos desportos mais populares do mundo e talvez aquele onde a comercialização é mais intensa. Índice esconder * 1 História o 1.1 Princípio o 1.2 Corridas entre cidades o 1.3 Taça Gordon Bennett de Automobilismo (1910 - 1950) * 2 Organização e Regulação o 2.1 Bandeiras * 3 Autódromos e pistas * 4 Categorias o 4.1 Corridas de monoposto o 4.2 Ralis o 4.3 Corridas em pisos de terra + 4.3.1 Fora de estrada o 4.4 Corridas de carros de desporto * 5 Corridas de stock cars * 6 Corridas lineares * 7 Corridas de carros clássicos * 8 Corridas no gelo o 8.1 Corridas de carros de turismo * 9 Karting * 10 Acidentes * 11 Ver também * 12 Ligações externas História Princípio As corridas de automóveis iniciaram-se quase imediatamente depois da construção dos primeiros carros movidos a gasolina bem sucedidos. Em 1894, foi organizada a primeira competição pela revista parisiense Le Petit Journal, um teste de confiabilidade para determinar o melhor desempenho. Um ano mais tarde, realizou-se a primeira corrida propriamente dita, entre Paris e Bordéus. O primeiro a chegar foi Emile Levassor, mas foi desclassificado porque o seu carro passará dos 12,5 km/h, que era o limite de velocidade, por motivos de segurança. A primeira corrida de automóveis na América, num percurso de 54.36 milhas, teve lugar em Chicago, a 2 de Novembro de 1895. Frank Duryea venceu, em 10 h e 23 min, sobrepondo-se a três carros movidos a gasolina e a dois eléctricos. Corridas entre cidades Com a construção de automóveis e as corridas dominadas pela França, o clube automóvel francês - ACF, realizou algumas grandes corridas internacionais, em geral partindo ou chegando a Paris e tendo a outra extremidade noutra grande cidade na Europa ou na França. Estas corridas de grande sucesso terminaram em 1903 quando Marcel Renault se envolveu num acidente fatal perto de Angoulême durante a corrida Paris - Madrid. Oito mortes levaram o governo francês a interromper a corrida em Bordeaux e a banir as corridas de estrada. Taça Gordon Bennett de Automobilismo (1910 - 1950) Veja também: Corridas de Grande Prémio. Os anos 30 assistiram à diferenciação radical dos veículos desportivos a partir dos carros de estrada de luxo, com a Delage, a Auto Union, a Mercedes-Benz, a Delahaye e a Bugatti a construir veículos aerodinâmicos dotados de motores com mais de 450 kW de potência, com o auxílio de superchargers múltiplos. O máximo peso autorizado era de 750 kg, uma regra diametralmente oposta aos regulamentos modernos de competição. Era necessário o uso intenso de ligas de alumínio para conseguir baixar o peso e, no caso do Mercedes, até a tinta foi removida para satisfazer as limitações no peso. Organização e Regulação O desporto automotor é regulado mundialmente pela FIA -Fédération Internationale de l'Automobile - Federação Internacional de Automobilismo, que promove e homologa os carros, as pistas e as condições das corridas. O evento máximo organizado pela FIA é a Fórmula 1. Cada nação que organiza este tipo de esporte tende a organizar também uma instituião filiada à FIA que homologa e regula o automobilismo em seu território. No Brasil a CBA - Confederação Brasileira de Automobilismo e em Portugal a FPAK - Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, são as instituições responsáveis por isso. Bandeiras O Código de Automobilismo também regula as sinalizações usadas durante as competições. Quando algo que ocorre na pista necessita da atenção de todos os pilotos, são exibidas bandeiras coloridas próximas ao acontecimento ou na linha de chegada/largada ou especificamente para algum piloto. Os pilotos também podem ser avisados pelo rádio, pelos chamados spotters, mas como estes avisos normalmente são críticos e o rádio pode apresentar problemas durante a competição, usa-se o método das bandeiras que é mais prático e seguro. As bandeiras são mais comumente usadas para avisar os pilotos sobre a entrada ou a saída do safety car na pista. As bandeiras usadas atualmente são: Bandeira Descrição Bandeira amarela Perigo logo a frente. Reduza a velocidade! Bandeira azul Dê passagem (o retardatário) a um carro mais veloz que quer ultrapassar! Actualmente, o piloto deverá permitir a passagem até três curvas após lhe ser mostrada a bandeira ou arrisca penalizações. Bandeira verde Pista livre. Geralmente mostrada após o Safety Car sair da pista ou após um trecho em bandeira amarela. Bandeira vermelha Corrida paralisada. Bandeira listrada em amarelo e vermelho Cuidado! Óleo na pista ou pista escorregadia. Bandeira branca Carro lento em pista. Pode ser um monolugar, uma ambulância ou qualquer outro carro de serviço na pista. Bandeira xadrez (ou quadriculada) Fim da prova. Bandeira metade preta, metade branca na diagonal O piloto tomou alguma atitude antidesportiva, a qual deve ser corrigida o mais rápido possível para não haver desclassificação. Bandeira preta Desclassificação do piloto ao qual foi indicada. Bandeira preta com um círculo laranja Algum problema técnico. O piloto deverá voltar as boxes. Autódromos e pistas Visão aérea do Indianapolis Motor Speedway Visão aérea do Indianapolis Motor Speedway O evento automobilístico pode ser realizado em autódromos, circuitos fechados construídos específicamente para as provas de velocidade e habilidades de condução dos veículos ou circuitos de rua, como o do Grande Prêmio de Mônaco. Os autódromos podem ser ovais como o Talladega Superspeedway nos Estados Unidos, tradicional, com várias curvas e retas como o de 

Autódromo do Estoril em Portugal e misto como o circuito de Indianápolis também nos Estados Unidos. As categorias e modalidades como os ralis que colocam à prova a resistência de condutores e veículos usam pistas e circuitos em vários terrenos. Os fora de estrada usam terrenos acidentados naturais ou preparados. Categorias Existem várias categorias de competição no desporto automomotivo. Todas as categorias devem ser adequadas as regulações do Appendix J do Codigo Internacional de Automobilismo. Veja também: * Lista de competições do automobilismo internacional * Lista de competições automobilísticas por país Corridas de monoposto As corridas de monoposto são talvez o aspecto mais bem conhecido do automobilismo, com carros desenhados especificamente para corridas de alta velocidade. As rodas não são cobertas, e os carros têm asas aerodinâmicas à frente e atrás para produzir uma força para baixo e aumentar a adesão à pista. As corridas de monoposto realizam-se em circuitos especialmente construídos, ou em circuitos citadinos fechados para o efeito. Muitas das corridas de monoposto na América do Norte têm lugar em circuitos "ovais&", e a Liga de Corridas Indy corre exclusivamente em ovais. Um carro moderno de Fórmula 1 Um carro moderno de Fórmula 1 As mais bem conhecidas corridas de monoposto são as de Fórmula 1, que se desenvolvem num campeonato do mundo anual em que participam alguns dos principais fabricantes de automóveis e de motores do mundo, numa batalha que é tanto tecnológica como de desempenho na pista. Na América do Norte, os carros Champ Cars e os da Fórmula Indy assemelham-se aos de F1 mas são sujeitos a muito mais restrições. Imagem:Rodolpho Santos F3.JPG Existem outras categorias de monoposto, incluindo as corridas de karts que empregam pequenas máquinas de baixo custo em pequenas pistas. Muitos dos melhores pilotos da actualidade iniciaram as suas carreiras nos karts. Ralis Os ralis, ou rallyes são corridas de carros de produção profundamente modificados em estradas públicas (fechadas) ou em áreas sem estrada. Um rali típico tem lugar em várias etapas, que os participantes podem analisar antes da competição. O navegador / co-piloto usa as notas tiradas durante o reconhecimento para ajudar o piloto a completar a etapa o mais depressa possível. A competição é geralmente baseada nos tempos, embora ultimamente tenham aparecido algumas etapas com competição directa. O principal campeonato de ralis é o Campeonato Mundial de Rali, mas também existem campeonatos regionais e muitos países têm os seus próprios campeonatos nacionais. Há alguns ralis famosos: o Rali de Monte Carlo ou o Rali de San Remo. Outro acontecimento semelhante a um rali (na realidade um raide) é o Rali Paris-Dakar. Existem ainda muitas categorias de ralis menores, populares entre os amadores, constituindo a base dos desportos motorizados. Há que considerar também o Rali Rota dos Vinhos Verdes, uma das mais importantes provas de Regularidade Histórica para Automóveis Antigos e Clássicos que se realiza anualmente em Portugal. As Regularidades Históricas cada vez assumem mais adeptos e aficcionados em todo o mundo e possibilitam uma nova abordagem desta temática. Corridas em pisos de terra Nas corridas em pisos de terra, várias classes de veículos especialmente modificados, incluindo automóveis, competem em corridas por ambientes com pisos que não sejam asfalto. Na América do Norte, estas corridas têm frequentemente lugar no deserto. Um exemplo é a famosa Baja 1000. No Brasil também existe uma categoria chamada "Velocidade na Terra", onde veículos correm em circuitos fechados, de terra batida, sem os tradicionais obstáculos dos Ralies, onde vence quem primeiro completar o número de voltas estipuladas. Os principais campeonatos regionais são disputados no Paraná e em Santa Catarina, onde os carros são divididos em diversas categorias, quer sejam: KartCross, Formula Tubolar, Marcas, Turismo, Novatos, Hot Dodge, Stock Car, Fusca Velocidade e Autocross. Fora de estrada A modalidade Fora de estrada (Offroad) é praticada em trilhas que atravessam campos, montanhas, alagados, pedreiras e outros terrenos que proporcionem dificuldades para sua transposição. Os carros utilizados são normalmente do tipo jipe, com tração nas quatro rodas. Corridas de carros de desporto Nesta modalidade as versões de produção de carros de desporto e protótipos competem em circuitos fechados. As corridas desenrolam-se, em regra, em distâncias longas, e os carros são conduzidos por equipas de dois ou três condutores que se revezam de vez em quando. Devido às grandes diferenças entre os carros desportivos "normais" (vulgo GT's) e os protótipos de competição, uma única corrida envolve geralmente várias classes diferentes. Nos Estados Unidos, organiza-se desde 1999 a American Le Mans Series, incluindo classes GT, GTS e duas classes de protótipos. Uma competição semelhante foi criada na Europa em 2004, com assinalável sucesso entre os concorrentes que preenchem grids com cerca de 50 carros. Corridas famosas de carros de desporto são, por exemplo, as 24 Horas de Le Mans as 12 Horas de Sebring, os 1000 km de Monza, 24 Horas de SPA, 1000 km de Nürburgring, 24 Horas de Daytona e a Mil Milhas Brasileiras. A FIA organiza um campeonato, chamado de FIA GT, com carros divididos em 4 classes GT1, GT2, GT3 e NGT KIabo arroz e rapadura. Corridas de stock cars As corridas de stock cars são a variante americana das corridas de carros de turismo. As corridas são geralmente conduzidas em pistas ovais e os carros parecem-se com carros de produção, mas são na realidade máquinas de corrida construídas de propósito e muito semelhantes entre si em especificações. Os primeiros stock cars eram muito mais próximos dos carros de produção. A série principal nas corridas de stock cars é a NASCAR, e a mais famosa corrida da série é a Daytona 500. A organização NASCAR também organiza a Busch Series (uma liga inferior de stock cars) e a Craftsman Truck Series, de caminhões pickup. A NASCAR organiza ainda a série Featherlite de carros "modificados", com carros muito modificados a partir da estrutura básica dos stock cars, através da adição de motores poderosos, pneus largos e chassis leve de rodas livres. Mas a série mais antiga da NASCAR continua a ser a que tem maior apelo junto do público. Corridas lineares Nas corridas lineares (drag racing), o objetivo é completar uma certa distância, tradicionalmente um quarto de milha (1320 pés ou 400 m), no mais curto espaço de tempo possível. Os veículos utilizados variam entre o carro de todos os dias e o dragster. As velocidades e os tempos diferem, naturalmente, de classe para classe. Um carro vulgar pode completar os 400 m em 15 segundos, ao passo que um dragster poderoso pode cobrir a mesma distância em 4,5 segundos e atingir 530 km/h (330 m/h). As corridas lineares foram iniciadas, enquanto desporto, por Wally Parks, no início dos anos 50, por intermédio da NHRA (National Hot Rod Association), que é o maior corpo organizativo do desporto automóvel no mundo inteiro. A NHRA foi formada com o objectivo de afastar as pessoas das corridas de rua. Corridas de rua ilegais não são corridas lineares. Ao acelerar até aos 530 km/h, um dragster poderoso puxa 4.5g de aceleração, e quando os travões e os pára-quedas estão em acção, o condutor experimenta uma aceleração negativa de 4g (mais do que os tripulantes do vaivém espacial). Um único dragster pode ser ouvido a 13 km, e pode gerar uma leitura sismográfica de 1,5 - 2 na escala de Richter. (dados dos NHRA Mile High Nationals de 2001, e de testes realizados em 2002 pelo Centro Nacional de Sismologia dos EUA.) As corridas lineares realizam-se frequentemente em competição directa entre dois carros, com o vencedor de cada ronda a passar à ronda seguinte. Nas classes profissionais é sempre o primeiro a chegar à meta que ganha. Nas classes amadoras, existe um handicap (aos carros mais lentos é dada uma vantagem) que usa um índice, e os carros que correm mais rapidamente que o seu índice permite, "rebentam" e perdem. As corridas lineares são populares principalmente nos Estados Unidos da América. Corridas de carros clássicos Modalidade em franca expansão, as corridas para carros clássicos reúnem veículos que fizeram a historia do automobilismo desportivo entre o final da Segunda Guerra Mundial e meados dos anos setenta. O regulamento varia de país para país, mas normalmente rege-se pelo Anexo J da época dos carros, ou pelo mais restritivo Anexo K, concebido exclusivamente para este tipo de competições. Actualmente entre outras provas, disputa-se um campeonato internacional de Fórmula 1 (TGP), um outro para protótipos de Grupo C, outro para protótipos e GT's anteriores a 1980 (www.vdev.fr) e ainda inúmeras outras competições que vão dos carros de turismo até aos Rallyes. As mais importantes competições de Clássicos na Europa são sem dúvida as 24 Horas de Le Mans Classic e o circuito de Goodwood, onde desde o público aos mecânicos e comissários, todos têm que fazer parte do cenário, sendo obrigatório envergar uma indumentária da época das corridas disputadas. Em Portugal disputam-se dois campeonatos de velocidade para clássicos (CNVC e TNCV) divididos em inúmeras subclasses, entre as quais a "Taça 1300". O CNVC é dominado pelos Ford Escort RS com motor Cosworth BDG e pelos Porsche Carrera RSR. O TNCV é o feudo dos antigos protótipos de Grupo 5, aparecendo carros tão espectaculares como os Lola T70 Chevy V8, March 74S, Lola T282, Lola T212, Chevron B19 e B21. Existe também um campeonato nacional de ralis para clássicos e ainda um elevado número de ralis de regularidade para viaturas clássicas. Corridas no gelo Corridas de carros de turismo Tal como nos ralis, nas corridas de carros de turismo competem carros de produção altamente modificados mas, ao contrário do que acontece em ralis, no turismo os carros correm ao mesmo tempo, uns contra os outros, geralmente em circuitos fechados. Existe um campeonato internacional de carros de turismo, a Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC, World Touring Car Championship) e a maior parte dos países têm os seus próprios campeonatos nacionais. Entre os mais conhecidos contam-se o British Touring Car Championship (BTCC, Campeonato Britânico de Carros de Turismo), o Deutsche Tourenwagen Meisterschaft (DTM, Campeonato Alemão de Carros de Turismo), Stock Car V8 no Brasil e os V8 Supercars (V8 Supercarros) na Austrália. Karting O karting é a categoria mais elementar do automobilismo pelo facto ds veículos serem preparados a baixo custo específicamente para corridas. Por ser pequeno, chama a atenção de crianças e por isso pode ser considerado a porta de entrada dos pilotos profissionais no desporto sendo a categoria de base do automobilismo. O karting é também famoso por atrair amantes do automobilismo. As corridas acontecem em kartódromos, pistas específicas para a prática do karting. A Fórmula 1 foi criada no ano de 1950. Nesta mesma década o argentino Juan Manuel Fangio venceu o campeonato cinco vezes. A Fórmula 1 é o mais famoso campeonato mundial de automobilismo, dinâmico e luxuoso, tendo grandes representantes brasileiros como Émerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna.