A história da Sinuca começa em 1875, durante um terrível
período de intensas chuvas, na cidade de Jubbulpore na Índia.
Mas como toda boa história existem controvérsias, existem
relatos de países reivindicando a criação na Inglaterra,
França, Espanha, Itália, China e outros.
O próprio nome “sinuca” é um abrasileiramento do
termo inglês “snooker”. Atualmente existem várias
tipos de jogos como mata-mata, bola 8, bola 9, vida, fuca, 21, carolina, etc.
– muitos deles originados nos Estados Unidos e não na Inglaterra,
como é o caso do snooker.
Naqueles dias os oficiais Ingleses do Regimento Devonshire passavam muitas
horas em volta de uma mesa de bilhar.
Diversão era a ordem do dia para entreter e manter elevada a moral
dos jovens rapazes. Um oficial subalterno, Sir Neville Chamberlain, buscando
novas motivações, começou a fazer experimentações
com as regras do bilhar.
Vários jogos foram inventados, criando as caçapas e envolvendo
mais que as tradicionais três bolas de bilhar, surgindo diversas e novas
modalidades.
As variações agradaram aos jogadores e o inventivo Chamberlain
começou a adicionar várias bolas coloridas, chegando, então,
na forma básica do jogo hoje praticado.
Nas variações incluíram inicialmente 15 bolas vermelhas
e mais 5 em diferentes cores; amarela, verde, rosa e preta, além da
branca.
O Snooker finalmente nasceu quando mais duas bolas foram adicionadas ao jogo:
marrom e azul.
Então, a partir de 1880, o mundo passou a considerar a Inglaterra
como inventora dessa nova modalidade desportiva. Em 1885, o grande jogador
de bilhar John Roberts viajou para a Índia e foi apresentado a Chamberlain,
contribuindo com a ampliação na divulgação do
novo jogo.
Em 1926/27 Joe Davis ganhou, no primeiro campeonato mundial, o prêmio
de £ 6,10, iniciando a era dos grandes prêmios no esporte do Snooker.
Em 1986 Joe Johnson atingiu £ 70.000,00 em um único campeonato.
Hoje os prêmios em campeonatos mundiais giram em torno de £ 3.000.000,00
Fonte: Confederação Brasileira de
Bilhar e Sinuca
História da Sinuca
As primeiras mesas de bilhar (correspondentes às atuais mesas de
carambola) teriam aparecido na França em 1469. Em 1475 Luís
XI concedeu as primeiras licenças para a exploração de
salões de bilhar. Em 1516 e 1560 surgiram as primeiras mesas de bilhar
na Espanha e Inglaterra, respectivamente.
Em 1827 o francês Mingaud criou o processo do cabedal na ponteira do
taco e em 1854 o americano Phelan inventou a tabela de borracha, que influiu
de forma decisiva na evolução da técnica do jogo.
O primeiro encontro de que a história desportiva faz menção
foi disputado em 1855 em S. Francisco da Califórnia, entre o americano
Michel Phelan e o francês Damon, em três partidas de 100 carambolas.
Damon ganhou a primeira com uma diferença de 6 carambolas e perdeu
as outras duas por 3 e por 5 carambolas.
25 anos mais tarde, em Paris, foi disputado um jogo entre o francês
Vignaux e o americano Slosson a 4.000 carambolas dividido em partidas de 800.
Vignaux ganhou, tendo efectuado uma série de 1531 carambolas. Slosson
fez 3118 carambolas com uma série de 1103.
A facilidade de colocar as bolas em série, dando origem às
grandes tacadas, deu margem a que fosse o próprio Vignaux a propor
o corte dos 4 ângulos do bilhar.
É evidente que todos os pormenores, de confirmação mais
ou menos segura, revestem-se, no plano desportivo, de importância reduzida.
Historicamente será curioso acentuar que o bilhar de competição
(inicialmente apenas com a carambola) nasce em Portugal em 1930, com a criação,
no Porto, da Federação Portuguesa dos Amadores de Bilhar que,
em 1932 organizou, em Espinho, o III Campeonato do Mundo de Bilhar Livre.
A representação Portuguesa coube a Alfredo Ferraz e a Portugal
da Mata. A prova foi ganha pelo espanhol Butron que, com uma série
de 500 carambolas iguala o recorde do mundo. Só em 1936 nasce, em Lisboa,
a Associação Portuguesa de Bilhar.
Só em 1958 o bilhar europeu passou a dispor de uma organização,
a CEB - Confederação Europeia de Bilhar - englobando 15 Federações,
entre as quais a Federação Portuguesa de Bilhar. Um ano mais
tarde cria-se a UMB - União Mundial de Bilhar - que vai alargando a
sua zona de influência a quase todo o mundo.
A modalidade de bilhar abrange três grandes sectores: a Carambola,
o Pool e o Snooker.
A carambola, desde 1936, e o Pool, desde 1990, estão integrados na
Federação Portuguesa de Bilhar, com os seus calendários
regulares de provas oficiais em cada época.
A carambola é disputada em mais de uma modalidade: a partida livre,
o quadro 47/2, o quadro 71/2, uma tabela, três tabelas e bilhar artístico.
Nas três primeiras modalidades - chamadas modalidades de série
- e em uma tabela, assinala-se um declínio de jogadores e de competições,
talvez por nelas os limites de perfeição já terem sido
atingidos. O bilhar artístico que internacionalmente se desenvolveu
com regularidade, não tem praticantes em Portugal.
Mas a modalidade rainha é sem dúvida as três tabelas,
com centenas de milhares de praticantes, não obstante tratar-se de
um jogo de elevado coeficiente de dificuldade, exigindo - ao mais alto nível
- um complexo somatório de atributos, que vão desde a capacidade
técnica de execução, à exigência de uma
concentração absoluta, de um perfeito controle do sistema nervoso,
de uma resistência física elevada.
O bilhar carambola pratica-se oficialmente em todo o mundo sob a égide
da União Mundial de Bilhar. Estão nele filiadas 45 federações
nacionais, pertencentes à Europa, América Norte e Sul, Ásia
e África. As Federações Europeias estão agrupadas
na Confederação Europeia de Bilhar e as Federações
Americanas na Confederação Pan-Americana de Bilhar.
Em 1997, os representantes do bilhar amador UMB/CEB entraram em acordo com
os representantes do bilhar profissional BWA. Quer isto dizer que passa a
existir a unificação no mundo do bilhar.
Em Fevereiro de 1998, em Nagano, Japão, o COI reconheceu definitivamente
o bilhar como modalidade olímpica, abrindo, assim, a possibilidade
de participar nos Jogos olímpicos de 2004, em Atenas.
Atualmente no Brasil existem mesas de bilhar - geralmente aquelas de ficha
- espalhadas por todos os tipos de bares e clubes.
O jogo mais comum nesses casos é o "par e ímpar"
onde um oponente mata as bolas pares e o outro as bolas impares. As regras
variam muito, normalmente combina-se as principais antes de começar
o jogo, por exemplo: tira-se a 15 do jogo, se a bola branca durante uma tacada
retira-se a menor bola do outro oponente, etc.
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